Por André Barbosa com imagem de Bruno Vaz e edição de Joana Mouta
O rosto de Mário Lemos, 18 anos, altera-se. “Cheirou-me a perfume, a rosas”, diz o rapaz, cabisbaixo, encostado a uma parede. Não há nada ali, exceto um labirinto de corredores escuros, cubículos com azulejos a cair, paredes descarnadas. Sombras há por todo o lado, criadas pela lua cheia que avermelha a neblina.
O grupo de investigação paranormal, disperso pelos corredores do sanatório de Mont’alto (ou sanatório de Valongo), reagrupa-se em frente ao seu elemento mais jovem.
Mário diz sentir um odor floral. Depois frio. E por fim uma súbita tristeza. “Ela estava muito triste... alguma coisa lhe aconteceu”, conta aos outros.
Não viu nenhum vulto, mas pelo cheiro sabe que se trata de uma mulher – e do bem. “Se tivesse outro gênero de odor, como enxofre, não seria bom, poderia ser um espírito negro”.
Antes, nessa noite, o operador de câmara da SÁBADO apercebeu-se, pelo microfone, de que do lado oposto, Joaquim Coelho, outro investigador de fenômenos paranormais, sentiu qualquer coisa.
“Tive uma sensação esquisita, senti-me muito mal disposto, com vontade de vomitar e a cabeça a estourar. Como não vi nada, pedi para tirarem fotografias, talvez se capte alguma coisa”. A má disposição mantém-se por algum tempo: “Não consigo estar aqui, desculpem”.
A investigação parte para os pisos superiores, onde funcionaram as enfermarias do sanatório onde morreram dezenas de pessoas, vítimas de tuberculose e silicose, sobretudo mineiros da região.
Fonte: Sábado
O grupo de investigação paranormal, disperso pelos corredores do sanatório de Mont’alto (ou sanatório de Valongo), reagrupa-se em frente ao seu elemento mais jovem.
Mário diz sentir um odor floral. Depois frio. E por fim uma súbita tristeza. “Ela estava muito triste... alguma coisa lhe aconteceu”, conta aos outros.
Não viu nenhum vulto, mas pelo cheiro sabe que se trata de uma mulher – e do bem. “Se tivesse outro gênero de odor, como enxofre, não seria bom, poderia ser um espírito negro”.
Antes, nessa noite, o operador de câmara da SÁBADO apercebeu-se, pelo microfone, de que do lado oposto, Joaquim Coelho, outro investigador de fenômenos paranormais, sentiu qualquer coisa.
“Tive uma sensação esquisita, senti-me muito mal disposto, com vontade de vomitar e a cabeça a estourar. Como não vi nada, pedi para tirarem fotografias, talvez se capte alguma coisa”. A má disposição mantém-se por algum tempo: “Não consigo estar aqui, desculpem”.
A investigação parte para os pisos superiores, onde funcionaram as enfermarias do sanatório onde morreram dezenas de pessoas, vítimas de tuberculose e silicose, sobretudo mineiros da região.
Fonte: Sábado
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