A ONG internacional WWF anunciou na segunda-feira (27) que 1.060 novas espécies foram descobertas na Nova Guiné entre 1998 e 2008, entre as quais se destacam um golfinho e um tubarão de dois metros e meio de comprimento.
A entidade denunciou o risco de extinção dessas espécies caso não sejam controlados os danos que o desmatamento provoca na ilha.
O estudo Final Frontier: Newly Discovered species of New Guinea (1998 – 2008), divulgado pela WWF, revela as descobertas científicas realizadas durante dez anos, entre as quais se encontram 218 plantas, 43 répteis, 12 mamíferos, 580 invertebrados, 134 anfíbios, 2 pássaros e 71 peixes.
"Este relatório mostra que as florestas e rios da Nova Guiné se encontram entre os mais ricos e com maior biodiversidade do mundo. Mas também mostra que a descontrolada demanda humana pode levar este rico ambiente à quebra", disse Neil Stronach, representante da organização.
O organismo ressaltou que, apesar de sua remota localização, os habitats da ilha estão sendo destruídos "de forma alarmante" devido a graves ameaças, como "desmatamento, mineração, comércio de animais silvestres e expansão da agricultura, em particular a exploração do óleo de palma".
A ilha da Nova Guiné contém a terceira maior extensão de floresta do mundo e seu território é compartilhado por Indonésia, na parte ocidental, e Papua Nova Guiné, na oriental.
Fonte: Revista Época
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