O projeto de Millan
em Lausanne, chamado Robotino, permite que ele descanse a mente e
desempenhe tarefas secundárias como ler enquanto usa o robô (Foto de
arquivo)
Pesquisadores da Escola Politécnica de Lausanne, na Suíça, criam sistema de comandos mentais que movimentam robôs.
Um professor de uma universidade suíça apresentou um robô
que pode ser controlado pelas ondas cerebrais de uma pessoa paraplégica
usando um boné equipado com eletrodos, noticiou a agência de notícias
ATS.
Um homem paralisado, em tratamento em um hospital na cidade de Sion participou de uma demonstração do equipamento enviando um comando mental para um computador em seu quarto, que o transmitiu para outro computador, que finalmente moveu um pequeno robô a 60 km de distância, em Lausanne.
Um homem paralisado, em tratamento em um hospital na cidade de Sion participou de uma demonstração do equipamento enviando um comando mental para um computador em seu quarto, que o transmitiu para outro computador, que finalmente moveu um pequeno robô a 60 km de distância, em Lausanne.
O sistema foi desenvolvido por José Millan, professor da Escola Politécnica Federal de Lausanne, especializada em interfaces não invasivas entre cérebro e máquina.
A mesma tecnologia pode ser usada para mover uma cadeira de rodas, afirmou Millan. "Assim que o movimento começa, o cérebro pode relaxar. De outra forma, a pessoa ficaria exausta rapidamente", explicou.
Mas a tecnologia tem seus limites, acrescentou o cientista. Os sinais cerebrais podem ficar confusos se muitas pessoas ficarem em volta da cadeira de rodas, por exemplo.
Além de dar mobilidade aos paraplégicos, equipamentos neuroprotéticos poderiam ser usados para ajudar pacientes a recuperar os sentidos, explicaram os cientistas.
A professora Stephanie Lacour e sua equipe desenvolvem uma "pele elétrica" para amputados, que consiste em uma luva equipada com sensores minúsculos que enviariam informação diretamente para o sistema nervoso do usuário.
Os cientistas dizem que esperam criar próteses que sejam tão móveis e sensíveis quanto a mão, afirmou Lacour.
Outros cientistas de Lausanne trabalham na habilitação dos paraplégicos para voltar a andar com eletrodos implantados na coluna.
"A meta é que após um ano de treinamento com um ajudante robótico, o paciente consiga caminhar sem o robô. Os eletrodos ficam implantados por toda a vida", disse o professor Gregoire Courtine.
Ele afirmou que está desenvolvendo testes clínicos e que espera conduzi-los no hospital universitário de Zurique no prazo de um ano.
Fonte: IG
Mas a tecnologia tem seus limites, acrescentou o cientista. Os sinais cerebrais podem ficar confusos se muitas pessoas ficarem em volta da cadeira de rodas, por exemplo.
Além de dar mobilidade aos paraplégicos, equipamentos neuroprotéticos poderiam ser usados para ajudar pacientes a recuperar os sentidos, explicaram os cientistas.
A professora Stephanie Lacour e sua equipe desenvolvem uma "pele elétrica" para amputados, que consiste em uma luva equipada com sensores minúsculos que enviariam informação diretamente para o sistema nervoso do usuário.
Os cientistas dizem que esperam criar próteses que sejam tão móveis e sensíveis quanto a mão, afirmou Lacour.
Outros cientistas de Lausanne trabalham na habilitação dos paraplégicos para voltar a andar com eletrodos implantados na coluna.
"A meta é que após um ano de treinamento com um ajudante robótico, o paciente consiga caminhar sem o robô. Os eletrodos ficam implantados por toda a vida", disse o professor Gregoire Courtine.
Ele afirmou que está desenvolvendo testes clínicos e que espera conduzi-los no hospital universitário de Zurique no prazo de um ano.
Fonte: IG
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