Há 10 mil anos, cães ajudavam na caça e gatos afastavam os ratos. Escavações foram feitas na ilha de Chipre, no Mar Mediterrâneo.
Um estudo publicado na segunda-feira (7) encontrou os vestígios mais antigos de fixação humana no Chipre e, de quebra, descobriu que os primeiros habitantes da ilha mediterrânea criavam gatos e cachorros.
As escavações no sítio arqueológico de Klimonas mostraram objetos e restos de animais que contam muito sobre a sociedade estabelecida entre 11,1 mil e 10,6 mil anos atrás.
A pesquisa feita pela equipe de Jean-Denis Vigne, do Museu Nacional de História Natural da França, e publicada pela “PNAS”, revista da Academia Americana de Ciências.
Os melhores amigos do homem não seriam apenas animais de estimação, segundo os autores. Vestígios de porcos selvagens indicam que os primeiros cipriotas dependiam da caça. Os cachorros, então, teriam sido levados até a ilha para auxiliar nesta atividade, sugere o estudo.
A utilidade dos gatos também estava ligada à alimentação. Os habitantes cultivavam trigo, e há indícios da presença de ratos no local.
Os roedores são uma praga que prejudica a produção do cereal, e os gatos teriam sido a solução encontrada para proteger as plantações.
Além da presença de gatos e cachorros, a pesquisa revelou características de uma sociedade complexa, que já tinha locais para armazenamento de alimentos, encontro da população e rituais religiosos.
A existência de uma sociedade tão antiga em uma ilha, relativamente pouco tempo após a descoberta da agricultura, mostra também que o ser humano já tinha capacidades avançadas de navegação, e que o alcance geográfico dos primeiros fazendeiros do Oriente Médio foi maior do que se pensava.
Fonte: G1
As escavações no sítio arqueológico de Klimonas mostraram objetos e restos de animais que contam muito sobre a sociedade estabelecida entre 11,1 mil e 10,6 mil anos atrás.
A pesquisa feita pela equipe de Jean-Denis Vigne, do Museu Nacional de História Natural da França, e publicada pela “PNAS”, revista da Academia Americana de Ciências.
Escavações no sítio arqueológico de Klimonas, no Chipre (Foto: PNAS/Divulgação)
Os melhores amigos do homem não seriam apenas animais de estimação, segundo os autores. Vestígios de porcos selvagens indicam que os primeiros cipriotas dependiam da caça. Os cachorros, então, teriam sido levados até a ilha para auxiliar nesta atividade, sugere o estudo.
A utilidade dos gatos também estava ligada à alimentação. Os habitantes cultivavam trigo, e há indícios da presença de ratos no local.
Os roedores são uma praga que prejudica a produção do cereal, e os gatos teriam sido a solução encontrada para proteger as plantações.
Além da presença de gatos e cachorros, a pesquisa revelou características de uma sociedade complexa, que já tinha locais para armazenamento de alimentos, encontro da população e rituais religiosos.
A existência de uma sociedade tão antiga em uma ilha, relativamente pouco tempo após a descoberta da agricultura, mostra também que o ser humano já tinha capacidades avançadas de navegação, e que o alcance geográfico dos primeiros fazendeiros do Oriente Médio foi maior do que se pensava.
Fonte: G1
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