O adolescente Ryan McKenna sempre sonhou em ser uma garota - e
ele se transformou em uma naturalmente.
Ryan se sentia diferente quando
criança e se juntou à turma das meninas na escola. Então, começou a
desenvolver seios e curvas, ao mesmo tempo que suas amigas. As
informações são do The Sun.
Com uma paixão por vestidos, Ryan, 19 anos, hoje vive como uma mulher
e afirma que o desequilíbrio hormonal foi responsável pela mudança.
"Eu estou vivendo um conto de fadas. Tudo está dando certo."
"Minha transformação foi incrível. Eu era um menininho ruivo, então
virei uma mulher curvilínea. Eu tive muita sorte, nunca tive pelos
faciais, nem pomo de adão. Sempre fui frustrada por não ser uma menina,
mas eu não esperava virar uma", complementa.
Ryan elogia sua família pelo apoio recebido. "Meu pai é um tipo
machão, então foi difícil para ele no início. Mas agora ele está bem com
a situação", conta. Os pais, John e Julie, ficaram sabendo que seu
filho era diferente quando tinha seis meses de idade.
Julie encontrou
pequenos caroços em seu peito e levou-o ao médico, que disse que ele
podia ter níveis altos de estrogênio, mas que isso não lhe traria
problemas na formação. Julie se esqueceu do ocorrido, até Ryan fazer 18
anos e começar a ter uma crise de identidade.
Ryan, que manteve seu nome original, reforça: "Eu sempre fui muito
feminina, e as pessoas pensavam que eu era gay, mas não era isso. Eu era
uma mulher heterossexual presa no corpo de um menino."
A jovem vive com os pais e o irmão mais velho em Houghton Regis, na
Inglaterra, e trabalha como cuidador de idosos. Ela já namorou dois
homens cientes de que havia nascido menino. "Nenhum dos dois era a
pessoa certa, mas eu espero encontrar uma pessoa especial", afirma.
Ryan tem uma condição conhecida como Transtorno do Desenvolvimento
Sexual (Disorder of Sex Development, DSD).
São casos biológicos, bem
diferentes dos de identidade de gênero. Ela é afetada por algo chamado
Síndrome de Insensibilidade Androgênica (AIS, na sigla em inglês), que
ocorre quando o sistema endócrino - que produz hormônios que regulam
crescimento, fertilidade e comportamento - é interrompido.
O AIS pode causar sérios problemas psicológicos. Ryan diz que aceitou
ser biologicamente "diferente", e que seus pais a apoiaram.
Isso ajudou
Ryan a crescer como uma mulher confiante. No entanto, muitos lutam com o
estigma. Para mais informações, visite o site do grupo de apoio
www.aissg.org.
Fonte: Terra
Nenhum comentário:
Postar um comentário