Nome da pradosia lahoziana terra-araújo é homenagem a
pesquisador da Universidade de Londrina, informou o biólogo Mário
Henrique Terra (Foto: Divulgação)
Parte do estudo de Mário Henrique Terra, publicado em meados de 2011 (Foto: Arquivo Pessoal/Mário Henrique Terra)
Planta já existia desde os anos 70, mas só foi estudada em 2011. Espécie está no herbário do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia.
Uma viagem a Nova York rendeu ao biólogo Mário Henrique Terra a
descoberta de uma nova espécie de planta.
A pradosia lahoziana terra-araújo, como ficou conhecida, foi detectada pelo pesquisador no Jardim Botânico da cidade norte-americana, para onde viajou com o intuito de fazer uma parte de seu doutorado - ele é aluno do Programa de Botânica do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa).
Segundo Terra, a amostra existente em Nova York datava de 1973. No entanto, nunca havia sido catalogada.
"Um dos maiores problemas que temos é a deficiência no número de taxonomistas (especialistas em classificação de seres vivos). É uma lacuna não só no Brasil como em outros lugares do mundo. Por isso demorou tanto tempo até que a planta fosse descoberta, porque, até então, apenas um especialista havia feito a revisão dessa espécie nos anos 90. Entretanto, ele não se aprofundou no estudo", conta o biólogo.
Uma das maneiras de detectar uma espécie nova, de acordo com o pesquisador, é verificar as suas características. No caso da pradosia lahoziana terra-araújo, as árvores podem chegar a até 12 metros de altura.
"Além disso, ela possui estrutura reprodutiva no tronco e pequenas estruturas no pecíolo (ligação entre o caule ou o ramo e o limbo da folha)", destaca.
O processo para registrar a planta durou seis meses. O pesquisador explica que, para um estudo sobre determinada espécie ser válido, deve-se redigir um artigo científico com descrição da morfologia e uma ilustração, além de outras informações, como local onde ocorre a distribuição, status de conservação e se está em risco de extinção.
"O passo seguinte é publicar em um meio de comunicação científico com tiragem. Não pode ser em qualquer revista", afirma.
Homenagem e reconhecimento
O nome da planta é uma homenagem a José Eduardo Lahoz, um pesquisador de renome da Universidade de Londrina que, segundo Terra, "contribuiu muito para o conhecimento e estudo da flora amazônica".
Em 2011, o resultado do trabalho do doutorando teve a distinção de ser a 240 espécie catalogada no herbário do Inpa.
Sobre o risco de extinção da espécie, o biólogo destacou que ela ainda existe, mas que precisa de cuidados para não desaparecer.
A pradosia lahoziana terra-araújo, como ficou conhecida, foi detectada pelo pesquisador no Jardim Botânico da cidade norte-americana, para onde viajou com o intuito de fazer uma parte de seu doutorado - ele é aluno do Programa de Botânica do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa).
Segundo Terra, a amostra existente em Nova York datava de 1973. No entanto, nunca havia sido catalogada.
"Um dos maiores problemas que temos é a deficiência no número de taxonomistas (especialistas em classificação de seres vivos). É uma lacuna não só no Brasil como em outros lugares do mundo. Por isso demorou tanto tempo até que a planta fosse descoberta, porque, até então, apenas um especialista havia feito a revisão dessa espécie nos anos 90. Entretanto, ele não se aprofundou no estudo", conta o biólogo.
Uma das maneiras de detectar uma espécie nova, de acordo com o pesquisador, é verificar as suas características. No caso da pradosia lahoziana terra-araújo, as árvores podem chegar a até 12 metros de altura.
"Além disso, ela possui estrutura reprodutiva no tronco e pequenas estruturas no pecíolo (ligação entre o caule ou o ramo e o limbo da folha)", destaca.
O processo para registrar a planta durou seis meses. O pesquisador explica que, para um estudo sobre determinada espécie ser válido, deve-se redigir um artigo científico com descrição da morfologia e uma ilustração, além de outras informações, como local onde ocorre a distribuição, status de conservação e se está em risco de extinção.
"O passo seguinte é publicar em um meio de comunicação científico com tiragem. Não pode ser em qualquer revista", afirma.
Homenagem e reconhecimento
O nome da planta é uma homenagem a José Eduardo Lahoz, um pesquisador de renome da Universidade de Londrina que, segundo Terra, "contribuiu muito para o conhecimento e estudo da flora amazônica".
Em 2011, o resultado do trabalho do doutorando teve a distinção de ser a 240 espécie catalogada no herbário do Inpa.
Sobre o risco de extinção da espécie, o biólogo destacou que ela ainda existe, mas que precisa de cuidados para não desaparecer.
No Brasil, a
planta pode ser encontrada na Amazônia Central. "Ela existe na Escola
Agrotécnica, do outro lado do Rio Negro", revela o pesquisador.
Fonte: G1
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