Imagem de parte da ilha Georgia do Sul, onde vivem animais como pinguins e elefantes-marinhos (Foto: Gettyimages)
Desratização vai acontecer na Geórgia do Sul, pertencente ao Reino Unido. Roedores atacam filhotes de aves como os pinguins e o albatroz.
Cientistas britânicos se preparam para realizar na Geórgia do Sul, uma
remota ilha pertencente ao Reino Unido e localizada no Atlântico Sul,
uma histórica erradicação de ratos-marrons, com objetivo de preservar o
ecossistema local, principalmente aves como o pinguim.
A missão, que deve começar em fevereiro e durar quatro meses, consiste em espalhar 270 toneladas de iscas envenenadas por 360 km² da ilha. Segundo a imprensa internacional, o trabalho será feito com a ajuda de helicópteros.
A Geórgia do Sul é lar de nove espécies de pinguins que nidificam (chocam ovos) em ninhos construídos no chão, além de aves marinhas como albatroz e o mandrião.
Os ratos, que ainda vivem praticamente isolados na região, são uma ameaça à biodiversidade, já que podem matar os filhotes e comê-los vivos, de acordo com os cientistas.
O projeto está orçado em 7,5 milhões de libras (pouco mais de R$ 25 milhões) e é apoiado pelo governo do Reino Unido, que doou 250 mil libras. A expectativa é que a desratização levará dois anos para ser concluída.
Galápagos, no Equador, passa pelo mesmo processo
No mês passado, o governo do Equador iniciou operação parecida nas ilhas Galápagos, no Oceano Pacífico, para tentar matar dezenas de milhões de ratos que ali vivem atualmente.
O Serviço do Parque Nacional de Galápagos, responsável pela operação, vai utilizar iscas com veneno que não atraem outros animais além dos ratos.
A missão, que deve começar em fevereiro e durar quatro meses, consiste em espalhar 270 toneladas de iscas envenenadas por 360 km² da ilha. Segundo a imprensa internacional, o trabalho será feito com a ajuda de helicópteros.
A Geórgia do Sul é lar de nove espécies de pinguins que nidificam (chocam ovos) em ninhos construídos no chão, além de aves marinhas como albatroz e o mandrião.
Os ratos, que ainda vivem praticamente isolados na região, são uma ameaça à biodiversidade, já que podem matar os filhotes e comê-los vivos, de acordo com os cientistas.
O projeto está orçado em 7,5 milhões de libras (pouco mais de R$ 25 milhões) e é apoiado pelo governo do Reino Unido, que doou 250 mil libras. A expectativa é que a desratização levará dois anos para ser concluída.
No mês passado, o governo do Equador iniciou operação parecida nas ilhas Galápagos, no Oceano Pacífico, para tentar matar dezenas de milhões de ratos que ali vivem atualmente.
O Serviço do Parque Nacional de Galápagos, responsável pela operação, vai utilizar iscas com veneno que não atraem outros animais além dos ratos.
Por conterem um forte anticoagulante, os roedores devem secar ao
morrer, e se desintegrar em cerca de uma semana.
Os ratos chegaram às Galápagos trazidos por embarcações a partir do século 17. Atualmente, há áreas onde se calcula haver cerca de dez desses animais por metro quadrado.
Fonte: G1
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