terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Encontrado na Sibéria colar egípcio de valor incalculável

Arqueóloga Yelena Borodovskaya
 
 Professor Andrey Borodovsky
 





 
 
Um colar egípcio de contas de vidro que terá pertencido a uma sacerdotisa foi encontrado por arqueólogos na Sibéria.
 
 
Os peritos estimam que a peça de joalharia, já apelidada de «O Colar de Cleópatra» pelos russos que a encontraram, tenha 2.400 anos. Os especialistas acreditam que o colar terá pertencido a uma sacerdotisa virgem de 25 anos.


Apesar de o colar ter sido descoberto há nove anos numa escavação, só agora é que foram divulgadas imagens do notável achado arqueológico. A peça estava nas Montanhas Altai e foi encontrada pela arqueóloga Yelena Borodovskya.


Os acadêmicos da Sibéria divulgaram imagens do «Colar de Cleópatra» para tentar captar a atenção de peritos de todo o mundo que possam ajudar a determinar com maior rigor a origem da peça de joalheria.


«Tem uma variedade de cores, bonitos tons de amarelo e azul», afirmou o professor Andrey Borodovsky, de 53 anos, do Instituto de Arqueologia e Etnografia, em Novosibirsk.


«Trabalhei com antiguidades Altai durante mais de 30 anos, e isto é provavelmente a mais linda que encontrei», acrescentou.


O especialista explicou que as contas do colar foram feitas com recurso à técnica «Millefiori», que envolve produzir tubos de vidro com padrões coloridos.


Estima-se que o colar seja mais antigo que a rainha Cleópatra (do Egito), que morreu em 30 a.C., mas Borodovsky quer consultar outros especialistas para datarem a peça com precisão, avança o Siberian Times.


Os arqueólogos acreditam que a pessoa que foi enterrada com o colar ao pescoço teria na altura 25 anos. Eles pensam que se trata de uma mulher de «sangue azul», que terá sido considerada uma pessoa de destaque pela sua tribo ou clã.


«É muito provável que tenha sido uma sacerdotisa», afirmou o professor. «O que nos dá esta indicação é o fato de ter sido enterrada com um espelho de bronze», objeto que teria «funções mágicas».


Relativamente ao fato de se ter encontrado um objeto egípcio na Sibéria, Borodovsky explica que o colar terá chegado àquele local via uma velha estrada de uma antiga rota da seda. O professor disse que provavelmente a comitiva chegou à Sibéria atravessando o (atual) Cazaquistão.


«A Sibéria sempre foi uma espécie de fluxo da civilização, um território de trânsito, rico em recursos e atrativo em termos de emigração», afirmou.





2 comentários:

Jose disse...

Valor incalculável??? Deixem-me rir!!! Iguais a este e melhores, são leiloados todos os anos, por poucas centenas de euros, na Bonham's, Christies's, Sotheby's e pelo menos mais 30 leiloeiras no mundo inteiro :)Se não acreditam, visitem os sites dessas leiloeiras, e pesquisem em "antiquities", que é o termo inglês para "antiguidades arqueológicas"...

Carlos de Castro disse...

O valor é incalculável. É um colar de 2.400 anos egípcio encontrado na Sibéria. Não precisa dizer mais nada.

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