Arqueóloga Yelena Borodovskaya
Professor Andrey Borodovsky
Um colar egípcio de contas de vidro que terá pertencido a uma sacerdotisa foi encontrado por arqueólogos na Sibéria.
Os peritos estimam que a peça de joalharia, já
apelidada de «O Colar de Cleópatra» pelos russos que a encontraram,
tenha 2.400 anos. Os especialistas acreditam que o colar terá pertencido
a uma sacerdotisa virgem de 25 anos.
Apesar de o colar ter sido descoberto há nove anos numa escavação, só
agora é que foram divulgadas imagens do notável achado arqueológico. A
peça estava nas Montanhas Altai e foi encontrada pela arqueóloga Yelena
Borodovskya.
Os acadêmicos da Sibéria divulgaram imagens do «Colar de Cleópatra»
para tentar captar a atenção de peritos de todo o mundo que possam
ajudar a determinar com maior rigor a origem da peça de joalheria.
«Tem uma variedade de cores, bonitos tons de amarelo e azul», afirmou
o professor Andrey Borodovsky, de 53 anos, do Instituto de Arqueologia e
Etnografia, em Novosibirsk.
«Trabalhei com antiguidades Altai durante mais de 30 anos, e isto é provavelmente a mais linda que encontrei», acrescentou.
O especialista explicou que as contas do colar foram feitas com
recurso à técnica «Millefiori», que envolve produzir tubos de vidro com
padrões coloridos.
Estima-se que o colar seja mais antigo que a rainha Cleópatra (do
Egito), que morreu em 30 a.C., mas Borodovsky quer consultar outros
especialistas para datarem a peça com precisão, avança o Siberian Times.
Os arqueólogos acreditam que a pessoa que foi enterrada com o colar
ao pescoço teria na altura 25 anos. Eles pensam que se trata de uma
mulher de «sangue azul», que terá sido considerada uma pessoa de
destaque pela sua tribo ou clã.
«É muito provável que tenha sido uma sacerdotisa», afirmou o
professor. «O que nos dá esta indicação é o fato de ter sido enterrada
com um espelho de bronze», objeto que teria «funções mágicas».
Relativamente ao fato de se ter encontrado um objeto egípcio na
Sibéria, Borodovsky explica que o colar terá chegado àquele local via
uma velha estrada de uma antiga rota da seda. O professor disse que
provavelmente a comitiva chegou à Sibéria atravessando o (atual)
Cazaquistão.
«A Sibéria sempre foi uma espécie de fluxo da civilização, um território de trânsito, rico em recursos e atrativo em termos de emigração», afirmou.
Fonte: Diário Digital
2 comentários:
Valor incalculável??? Deixem-me rir!!! Iguais a este e melhores, são leiloados todos os anos, por poucas centenas de euros, na Bonham's, Christies's, Sotheby's e pelo menos mais 30 leiloeiras no mundo inteiro :)Se não acreditam, visitem os sites dessas leiloeiras, e pesquisem em "antiquities", que é o termo inglês para "antiguidades arqueológicas"...
O valor é incalculável. É um colar de 2.400 anos egípcio encontrado na Sibéria. Não precisa dizer mais nada.
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