O Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH)
demonstrou profunda preocupação com os relatos de tortura e do
assassinato de Kepari Leniata, de 20 anos, na quarta-feira (6) em
Mount Hagen, em Papua Nova Guiné, país localizado na Oceania. Leniata
foi acusada de bruxaria.
Segundo relatos, Leniata foi queimada viva
em frente a uma multidão de parentes de um menino de seis anos de
idade, a quem ela foi acusada de usar feitiçaria para matá-lo, enquanto
falharam as tentativas por agentes policiais para intervir.
“Observamos com grande preocupação que o caso aumenta o padrão
crescente de ataques e assassinatos de pessoas acusadas de bruxaria em
Papua Nova Guiné”, disse a Porta-Voz do ACNUDH, Cécile Pouilly. A
agência pediu ao governo que acabe com esses crimes e traga seus autores
à justiça.
“A Comissão de Reforma do Direito Constitucional, cujo relatório
ainda não foi apresentado ao Parlamento, realizou consultas para a
revisão da Lei de Feitiçaria — que contém o crime de feitiçaria –, com
recomendação de revogar a legislação. Em função do crime hediondo que
foi cometido, nós encorajamos as autoridades a acelerar o processo para
fortalecer a resposta jurídica a esses assassinatos”, acrescentou
Pouilly.
Fonte: ONU.org
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