sábado, 9 de fevereiro de 2013

ONU faz alerta sobre ataques a pessoas acusadas de bruxaria em Papua Nova Guiné



O Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) demonstrou profunda preocupação com os relatos de tortura e do assassinato de Kepari Leniata, de 20 anos, na quarta-feira (6) em Mount Hagen, em Papua Nova Guiné, país localizado na Oceania. Leniata foi acusada de bruxaria.


Segundo relatos, Leniata foi queimada viva em frente a uma multidão de parentes de um menino de seis anos de idade, a quem ela foi acusada de usar feitiçaria para matá-lo, enquanto falharam as tentativas por agentes policiais para intervir.


“Observamos com grande preocupação que o caso aumenta o padrão crescente de ataques e assassinatos de pessoas acusadas de bruxaria em Papua Nova Guiné”, disse a Porta-Voz do ACNUDH, Cécile Pouilly. A agência pediu ao governo que acabe com esses crimes e traga seus autores à justiça.


“A Comissão de Reforma do Direito Constitucional, cujo relatório ainda não foi apresentado ao Parlamento, realizou consultas para a revisão da Lei de Feitiçaria — que contém o crime de feitiçaria –, com recomendação de revogar a legislação. Em função do crime hediondo que foi cometido, nós encorajamos as autoridades a acelerar o processo para fortalecer a resposta jurídica a esses assassinatos”, acrescentou  Pouilly.




Fonte: ONU.org

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