Animal com esse porte não é mais encontrado por causa da pesca, diz especialista.
Uma arraia grande foi pescada no Rio Uruguai, na localidade de Três
Bocas, interior de Porto Mauá. O animal pesava 64kg e acredita-se que
tenha cerca de 1,2 metros de comprimento.
Depois de ser limpa, pesou 31kg de carne. Segundo o doutor em oceanografia biológica, Santiago Montealegre Quijano, o animal devia estar em fase adulta.
— Geralmente não encontramos mais animais deste porte devido à pesca, mas anteriormente era comum encontrar indivíduos deste tamanho — explica.
Outros fatores também podem estar afetando a espécie, como degradação ambiental:
— Há relatos de mortandade desta espécie causada por efluentes de usinas termoelétricas, pesca esportiva, pesca negativa e obviamente a perda de habitat essenciais — declara a doutora em diversidade biológica, que pesquisa arraias de água doce há 17 anos, Maria Lúcia Góes de Araújo.
Ela acredita que o animal tenha entre 15 a 20 anos. A arraia foi encontrada na segunda-feira por um pescador local, Alcir Pires de Aguiar, e seu irmão, Américo Pires de Aguiar.
Os dois levaram seis horas para conseguir retirar a arraia da água, com uso de fisga e gancho. Para levá-la, foi preciso o uso de reboque de barco.
— Nunca tinha pescado um animal tão grande, outros menores, sim. Foi uma surpresa! — conta.
A arraia é de uma espécie de água doce, cujo nome científico é Potamotrygon brachyura, que se alimenta de peixes, crustáceos e moluscos.
É encontrada apenas na América do Sul. Não há informações sobre o status da população na área do Brasil, mas é uma das das espécies mais vulneráveis de raia de água doce.
Fonte: Zero Hora
Depois de ser limpa, pesou 31kg de carne. Segundo o doutor em oceanografia biológica, Santiago Montealegre Quijano, o animal devia estar em fase adulta.
— Geralmente não encontramos mais animais deste porte devido à pesca, mas anteriormente era comum encontrar indivíduos deste tamanho — explica.
Outros fatores também podem estar afetando a espécie, como degradação ambiental:
— Há relatos de mortandade desta espécie causada por efluentes de usinas termoelétricas, pesca esportiva, pesca negativa e obviamente a perda de habitat essenciais — declara a doutora em diversidade biológica, que pesquisa arraias de água doce há 17 anos, Maria Lúcia Góes de Araújo.
Ela acredita que o animal tenha entre 15 a 20 anos. A arraia foi encontrada na segunda-feira por um pescador local, Alcir Pires de Aguiar, e seu irmão, Américo Pires de Aguiar.
Os dois levaram seis horas para conseguir retirar a arraia da água, com uso de fisga e gancho. Para levá-la, foi preciso o uso de reboque de barco.
— Nunca tinha pescado um animal tão grande, outros menores, sim. Foi uma surpresa! — conta.
A arraia é de uma espécie de água doce, cujo nome científico é Potamotrygon brachyura, que se alimenta de peixes, crustáceos e moluscos.
É encontrada apenas na América do Sul. Não há informações sobre o status da população na área do Brasil, mas é uma das das espécies mais vulneráveis de raia de água doce.
Fonte: Zero Hora
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