A Nasa anunciou uma descoberta surpreendente sobre o Cinturão de Van
Allen, que envolve a Terra.
De acordo com a teoria de 1958, este
cinturão seria formado por dois anéis de radiação, contudo, novos
estudos mostraram que há mais um anel de radiação, identificado pela
missão da sonda Van Allen, da agência espacial norte-americana.
As
análises revelaram a existência de estruturas e processos inesperados
dentro dessa região perigosa do espaço.
Observações anteriores do Cinturão de Van Allen têm mostrado há longo tempo que duas regiões diferentes retêm radiação em torno do nosso planeta.
Instrumentos de
detecção de partículas das sondas gêmeas Van Allen, lançada em agosto do
ano passado, contudo, revelaram rapidamente a existência de um terceiro
anel de radiação, de caráter transitório.
A imagem ao lado mostra a
radiação que circunda o nosso planeta (amarelo) e o espaço que há entre
os anéis do Cinturão (verde).
Esses anéis, que receberam este nome em homenagem ao descobridor James Van Allen, são regiões delicadas para a sociedade atual, que é muito dependente da tecnologia do espaço, como os satélites.
O Cinturão de Van Allen é afetado por tempestades
solares, pelo clima espacial e pode mudar dramaticamente.
Quando isso
acontece, pode representar um perigo para satélites de comunicação, GPS e
também para algum astronauta que esteja no espaço.
A descoberta mostra a natureza dinâmica e variável dos anéis de radiação e aumenta o entendimento de como eles respondem à atividade solar.
A
descoberta, publicada nesta quinta-feira pela revista Science, é o
resultado das informações recolhidas pelas duas sondas enviadas para
voar através do cinturão de radiação do nosso planeta.
Fonte: The History Channel
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