terça-feira, 5 de março de 2013

Tesouros com mais de 2 mil anos foram encontrados em sepultura de guerreiro russo








Pesquisadores encontraram restos mortais de guerreiro e seu tesouro que datam de mais de 2 mil anos.


Vasculhando as montanhas do Cáucaso, na Rússia, pesquisadores fizeram uma descoberta incrível. Eles encontraram o túmulo de um guerreiro, totalmente intacto, enterrado com suas joias de ouro, malha de ferro e várias armas, incluindo uma espada de ferro de aproximadamente 91 centímetros entre suas pernas. Este tesouro escondido pode ter cerca de dois mil anos, segundo afirmam os cientistas.


Na necrópole ainda foram achados dois capacetes de bronze, no qual em um deles havia adornos parecidos com chifres de carneiro enrolados em relevo, e no outro há sulcos, zigue-zagues e outras estranhas formas desenhadas.


Próximo ao guerreiro também foram encontrados restos mortais de uma vaca, três cavalos e o crânio de um javali: “Esses animais eram particularmente valiosos entre os povos bárbaros do mundo antigo. 
 
 
Este é um sinal de que a pessoa enterrada tinha grande importância, e isso foi mostrado por seus familiares e sua tribo”, escreveu a membro da equipe, Valentina Mordvintseva, pesquisadora da Academia Nacional Ucraniana de Ciências, do Instituto de Arqueologia em entrevista ao LiveScience.



Qual é a identidade do guerreiro enterrado? 
 


Não há registros que comprovem a identidade desse guerreiro aparentemente respeitável entre os seus. Mordvintseva acredita que ele tenha sido um governante de uma cidade ou vila: “Ele era sim chefe de um povo”, disse a pesquisadora.


Com base nos achados, os pesquisadores acreditam que o sepultamento do guerreiro data de aproximadamente 2.200 anos, e não é possível definir com certeza qual era a cultura na qual aquele guerreiro estava vinculado, apesar de estudos comprovarem que naquela época em questão, a cultura grega era popular no oeste da Ásia. 
 
 
Dessa forma, pode ser que eles tenham tido influências gregas, mas mantiveram suas características próprias.


“Sua cultura material mostra que eles eram muito orgulhosos de si mesmos e mantiveram sua cultura por séculos”, disse Mordvintseva.


Os tesouros achados


O sepultamento do guerreiro indica que a cultura na qual vivia tinha o costume de trabalhar com o ouro, pois inúmeros artefatos achados com os restos mortais eram feitos do material.


Foi encontrado um broche de ouro com um cristal de rocha em seu centro. Apesar de o broche ser pequeno, com 5,8 por 4,8 centímetros, ele era envolto com várias camadas de decoração esculpida.


Outras decorações com ouro foram achadas nas duas espadas do guerreiro. Em uma delas havia uma placa de ouro adornada na bainha da espada que media 48,5 centímetros.


Esses adornos revelam que a cultura na qual este guerreiro fazia parte era bem diferente de qualquer outra cultura conhecida até agora do mundo antigo. Segundo os pesquisadores, não há registros de alguma civilização já estudada que possua tais características.




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