sexta-feira, 3 de maio de 2013

Biologia sintética e inteligência artificial ameaçam humanidade, diz estudo



Pesquisadores do Instituto do Futuro da Humanidade, da Universidade de Oxford, no Reino Unido, lançaram um estudo sobre quais seriam os verdadeiros riscos que ameaçam a nossa existência como espécie na Terra. 
 
 
O astrofísico britânico Lord Martin Rees explica que este é o primeiro século da história em que a principal ameaça para a humanidade não tem origem na natureza: nossa maior ameaça provém da própria humanidade.


Nenhum fator relacionado à natureza poderia, ao menos no próximo século, levar à destruição total da humanidade, já que nossa espécie teria "experiência" em lidar com estas catástrofes e já deu mostras de que tem capacidade de sobrevivência. Um possível extermínio da nossa espécie também não estaria associado a uma guerra nuclear.


Entretanto, são dois elementos bem pontuais da nossa cultura moderna que poderiam nos conduzir ao extermínio de acordo com o estudo: a biologia sintética e a inteligência artificial. 
 
 
A biologia sintética manipula as fronteiras da biologia humana, e um erro ou um excesso pode ser fatal para os seres humanos (como conhecemos hoje). 
 
 
Já no caso da inteligência artificial, esse tipo de experimento poderia levar a uma "explosão de inteligência", que estaria no fato de conceder muito poder às máquinas e os resultados disso são difíceis de serem previstos ou controlados.


Os pesquisadores têm enfatizado a necessidade de conscientização sobre estas questões, pois é preciso que a humanidade esteja ciente dos riscos pela frente e, além disso, os governos também precisam gerenciar essas ferramentas com total responsabilidade. 
 
 
O filósofo do Instituto, Nick Bostrom, define o problema: "Estamos no nível das crianças em termos de responsabilidade moral, mas com a capacidade tecnológica de adultos." 
 
 
 
 

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