terça-feira, 7 de maio de 2013

EUA vão devolver fóssil de dinossauro à Mongólia


Fósseis de tiranossauro que os EUA decidiram devolver à Mongólia (Foto: AP Photo/Richard Drew)


Material entrou clandestinamente nos EUA e foi vendido em leilão. 'Tyrannosaurus bataar' é um primo do tiranossauro rex.

As autoridades dos Estados Unidos anunciaram na segunda-feira (6) a devolução para a Mongólia de um fóssil de tiranossauro de 70 milhões de anos, roubado deste país e leiloado em Nova York em maio de 2012, depois de entrar ilegalmente nos Estados Unidos.


Trata-se de um esqueleto reconstruído quase completo de um Tyrannosaurus bataar, primo do tiranossauro rex, e que viveu no final do período cretáceo.


Ele foi confiscado pela justiça americana em junho passado, depois de uma denúncia por parte do governo mongol, que alertou sobre o leilão em Nova York no mês anterior, no valor de US$ 1,5 milhão (cerca de R$ 3 milhões).


"Esta é uma das repatriações de fósseis mais importantes dos últimos anos", declarou o diretor do Serviço de Imigração e Controle dos Estados Unidos, John Morton, em um comunicado.


Como resultado da investigação, a Justiça Federal deteve em outubro passado o americano Eric Prokopi, de 38 anos, que dois meses depois se declarou culpado de três acusações relacionadas a tráfico ilegal de sete fósseis de dinossauros da Mongólia e China.


Ao prender Prokopi, que se apresentava como um "paleontólogo comercial", as autoridades perceberam que o esqueleto leiloado era apenas "a ponta do iceberg" de um negócio ilegal.


De fato, em um armazém na Flórida foram encontrados os fósseis de um outro Tyrannosaurus bataar, de um Saurolophus e de dois Oviraptor.


Prokopi já tinha vendido o esqueleto de um outro Saurolophus por US$ 75 mil para uma casa de leilões no estado da Califórnia. As autoridades americanas apreenderam esses fósseis em setembro passado.


No início de 2010, Prokopi trouxe para os Estados Unidos os restos fósseis de um pequeno dinossauro voador da China, que também foi recuperado pelas autoridades.


O juiz federal Alvin Hellerstein anunciará seu veredicto no próximo 30 de agosto. Prokopi enfrenta uma pena de até 17 anos de prisão e uma possível multa de centenas de milhares de dólares.





Fonte: G1

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