Um novo estudo aponta que europeus, mesmo de diferentes países, têm grandes chances de terem tido ancestrais comuns que viveram há mil anos.
A pesquisa, publicada no periódico "PloS One", analisou o DNA de 2.257
pessoas de 40 populações diferentes e concluiu que pessoas com
ancestrais europeus estão mais perto umas das outras do que se imaginava
antes. Isso pode ajudar a trazer novas informações sobre a história da
Europa.
Segundo os autores do estudo, esse mesmo padrão pode ser aplicar ao resto do mundo.
"Num nível genealógico, todos na Europa têm origem no mesmo grupo de
ancestrais de milhares de anos atrás. Isso foi previsto há mais de uma
década, mas agora temos evidências de dados de DNA", disse Graham Coop,
professor da Universidade da Califórnia e um dos autores do estudo.
Apesar de as diferenças serem relativamente pequenas, italianos tendem a
ter um grau de parentesco menor com uns com os outros e outros
europeus, talvez como resultado de uma história de culturas distintas na
península.
Os autores ressaltam que estudos genéticos de ancestralidade podem
trazer novas informações à história, mas não dizem tudo.
A arqueologia e
a linguística podem dizer muito sobre como as culturas e as sociedades
se moveram e mudaram e, por isso, dizem os pesquisadores, esses estudos
devem andar lado a lado para formar um quadro mais completo da história
dos últimos milhares de anos.
Fonte: Folha de São Paulo
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