Ao investigar casos de avistamentos de discos voadores e contatos com seus tripulantes, a Ufologia se pauta por conceitos e princípios lógicos e perfeitamente alinhados com a metodologia de pesquisa científica praticada pelas academias.
Na verdade, todo o trabalho investigativo de um bom ufólogo deve estar baseado nos mesmos métodos que diversas disciplinas científicas usam para realizar e determinar os resultados de suas investigações. Por isso, não é exagero dizer — como tenho afirmado — que a boa Ufologia é ciência pura.
Dois conceitos que ela utiliza para avaliar casos ufológicos são o “grau de estranheza” e o “grau de credibilidade” do evento.
O primeiro é mais voltado para uma análise do objeto observado, variando conforme ele se mostra ao observador.
E o segundo se refere principalmente à testemunha do avistamento, que, evidentemente, quanto mais credibilidade tiver, mais bem avaliado será o caso a que foi exposta.
E entre as ocorrências com maior grau de credibilidade estão as que envolvem pilotos civis, comerciais e militares, devido a sua elevada capacitação técnica para estimar formatos, navegabilidade e manobras de aeronaves conhecidas e desconhecidas.
Há casos ufológicos envolvendo pilotos que são verdadeiramente excepcionais, situações em que estes profissionais, durante seus voos, estiveram frente a frente com naves que eles mesmos — e sem questionamento — imediatamente entenderam não serem desse mundo, não terem sido construídas com tecnologia ou materiais terrestres.
Em algumas ocorrências, tais aparelhos desenvolvem manobras que logo denunciam sua procedência extraterrestre, como alcançar velocidades muito acima da dos jatos mais velozes que temos, efetuar curvas em ângulos agudos sem diminuição da velocidade e até parar no ar.
Um caso perfeito no Brasil
Comandante Gerson Maciel de Britto
Um caso que merece citação aqui, entre muitos, é o ocorrido à tripulação de um Boeing 727 da extinta companhia Vasp que fazia o voo 169 e era comandado pelo experiente piloto Gerson Maciel de Britto.
O fato se deu no meio da madrugada de 08 de fevereiro de 1982, um ano excepcionalmente ativo para a Ufologia Brasileira.
O comandante Britto vinha de Fortaleza para São Paulo em seu voo noturno e com cerca de 150 passageiros a bordo, quando, na altura de Petrolina, notou uma esfera esbranquiçada acompanhando sua aeronave.
Imediatamente o comandante acionou o Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta), questionando se detectava em seus radares o aparelho não identificado.
Naquele instante isso não acontecia, mas alguns minutos depois foi o próprio Cindacta que retornou ao Boeing 727 para confirmar que agora tinha a misteriosa esfera em suas telas.
Ou seja, agora havia a confirmação do fato pelas autoridades aeronáuticas do país. Com essa posição do órgão, o comandante fez o que dele menos se esperava: acordou seus passageiros e pediu a todos que, calmamente, observassem o UFO do lado esquerdo da aeronave.
Todos puderam por bastante tempo ver o fenômeno, exceto dois únicos passageiros que se recusaram a sair de seus assentos para ver o que se passava.
Eles eram Don Ivo Lorscheider, então presidente da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), e seu acompanhante, também bispo, que foi impedido por Lorscheider de ver o UFO.
Fora eles, todos os passageiros puderam dar impressionantes descrições do que se passava do lado de fora do Boeing — e todos foram unânimes em afirmar que “não era algo deste mundo”.
Contato telepático com os tripulantes
Além de o UFO mostrar manobras impossíveis a qualquer aeronave, como mudar de lado ao acompanhar o Boeing — como se estivesse brincando com a tripulação atenta a tudo —, ele às vezes se distanciava e retornava à mesma posição exibindo fantástica manobrabilidade de velocidade.
Mas o que pouca gente sabe sobre o extraordinário Caso Vasp Voo 169, como é conhecido, é que o comandante Gerson Maciel de Britto foi muito além das observações.
O piloto, então com respeitáveis 23 mil horas de voo, certo de que o UFO era comandado por seres inteligentes, tentou contato telepático com eles em várias ocasiões — e teve sucesso.
Quando emitia uma mensagem mental para quem estivesse dentro da esfera, ela demonstrava as tais manobras impossíveis.
Britto fez isso repetidamente e mantendo um padrão, e as respostas do aparelho também seguiam o mesmo procedimento: quando ele mentalizava, a esfera mudava de lado ao acompanhar o Boeing.
Este é, enfim, um dos casos mais excepcionais e um dos que mais alto grau de credibilidade temos na Ufologia Brasileira. Somados fatores como detecção por radar em terra e por radar embarcado, observação visual de múltiplos passageiros, além da treinadíssima tripulação, e o tempo de manifestação de tudo isso — mais de duas horas, até o pouso do avião no Galeão —, temos um caso perfeito.
SOBRE O AUTOR
A. J. Gevaerd é ufólogo brasileiro e editor da Revista UFO, a mais antiga revista sobre discos voadores em todo mundo. É presidente do Centro Brasileiro de Pesquisas de Discos Voadores (CBPDV), fundador da Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU) e idealizador da campanha “UFOs: Liberdade de Informação Já”, que resultou na abertura ufológica brasileira. Já participou de mais de 700 investigações de campo e realizou milhares de conferências sobre o tema em todo o Brasil e mais de 50 países. É considerado um dos maiores especialistas do assunto.
Fonte: The History Channel
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