Especialistas tentam há 100 anos encontrar o significado do
texto Voynich, escrito no início do século XV. Para alguns linguistas, a
obra seria uma brincadeira, feita com um idioma inventado.
Trinta e cinco mil palavras, 170 mil caracteres e 204 páginas compõem
o Manuscrito Voynich, conhecido como o "mais misterioso manuscrito do
mundo".
Seu nome vem do colecionador de livros Wilfrid Voynich, que
encontrou o texto em uma pilha de livros históricos guardados em uma
vila da Itália em 1912.
Desde então, diversos pesquisadores - inclusive
criptógrafos que trabalharam nas duas guerras mundiais do século passado
- tentam descobrir sua mensagem.
Em vão. Foram tantas as iniciativas
frustradas que cogita-se que o livro não seria mais do que uma
"brincadeira", um idioma inventado. Agora, um estudo da Universidade de
Manchester, no Reino Unido, propõe um pontapé inicial para a
interpretação do texto.
Coautor da pesquisa, o físico Marcelo
Montemurro ressalta que a única certeza relacionada ao manuscrito é que
seu pergaminho é do início do século XV. Montemurro observou que
palavras relacionadas teriam estrutura semelhante, algo que normalmente
ocorre em idiomas reais.
O manuscrito é repleto de ilustrações de plantas não identificadas, símbolos astrológicos e mulheres dentro de vasos - haveria a possibilidade de que elas estariam tomando banho.
- Fizemos estatísticas relacionadas às palavras e vimos como elas são relacionadas a outras fontes linguísticas, como o latim - explica Montemurro. - Há uma coerência na linguagem de cada seção do texto com suas respectivas ilustrações.
Ao contrário das mensagens codificadas das guerras, há um espaço entre as palavras. E o tamanho destas também é semelhante ao visto nos idiomas latinos.
- Haveria uma mensagem genuína no livro, e isso pode provocar repercussão tanto para a criptografia quanto para a linguística - ressalta o pesquisador.
O manuscrito é repleto de ilustrações de plantas não identificadas, símbolos astrológicos e mulheres dentro de vasos - haveria a possibilidade de que elas estariam tomando banho.
- Fizemos estatísticas relacionadas às palavras e vimos como elas são relacionadas a outras fontes linguísticas, como o latim - explica Montemurro. - Há uma coerência na linguagem de cada seção do texto com suas respectivas ilustrações.
Ao contrário das mensagens codificadas das guerras, há um espaço entre as palavras. E o tamanho destas também é semelhante ao visto nos idiomas latinos.
- Haveria uma mensagem genuína no livro, e isso pode provocar repercussão tanto para a criptografia quanto para a linguística - ressalta o pesquisador.
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