Vítima foi atacada pelas costas quando pescava no Rio Cuiabá. Ele disse que entrou na água para retirar anzol que estava enroscado.
Vítima de ataque de jacaré, nas margens do Rio Cuiabá,
o professor de química, Moacir de Oliveira, disse que não imaginava que
o animal fosse capaz de atacar alguém maior que ele e, por isso, não
teve nenhum temor de entrar na água enquanto pescava, mesmo sabendo da
presença dos répteis.
Ele sofreu vários ferimentos durante o ataque,
ocorrido no último domingo (30), e levou mais de 40 pontos no braço
esquerdo e na cabeça. Agora, está se recuperando em casa.
Moacir contou que entrou na água porque o anzol tinha enganchado e
chegou a pensar que pudesse ser um peixe. "Estava no barranco pescando. A
linha enroscou no rio e desci para desenroscar. Quando acontece isso,
normalmente arrebento a linha, mas parecia que tinha um peixe e fui lá
tirar. Talvez, o anzol pudesse até ter enganchado no jacaré", afirmou.
Ele pescava sozinho nos fundos da chácara de um amigo, na comunidade Passagem da Conceição, em Várzea Grande, região metropolitana da capital, quando foi atacado.
Ele disse que o rio era fundo logo na margem, tanto que quando sofreu o ataque estava a aproximadamente três metros da beira do rio, com a água atingindo até o peito.
"Ao tentar puxar a linha, senti algo nas minhas costas e ao virar vi que era um jacaré. Ele bateu na minha cabeça com os dentes e senti como se fosse um prego. Na hora que ele bateu na minha cabeça, bati com a mão direita nele e o braço esquerdo 'sobrou'. Daí ele abocanhou o meu braço esquerdo e girou para tentar tirar pedaço. Eu tirei o braço e fui para o barranco", contou.
Ainda muito assustado com a situação, ele disse que pensou até que o jacaré tivesse o seguido até a margem. "Senti como se tivesse pego a minha perna também, mas era só impressão".
Sozinho na pescaria e com muitos ferimentos, ele disse que teve andar cerca de 30 metros até chegar à casa e pedir ajuda, deixando todos os apetrechos de pesca para trás.
Ele contou com a ajuda de dois rapazes, que, segundo ele, tinham amizade com os amigos dele. Um deles fez um um torniquete no braço dele para que parasse de perder sangue. "Comecei a sentir fraqueza, se não fosse isso acho que não teria suportado", avaliou.
O ataque ocorreu no início da noite de domingo em um local onde o professor disse estar acostumado a pescar e contou que sempre viu muitos jacarés por lá, porém, dessa vez teria se arriscado mais.
"Achava que o jacaré não atacava, mas acho que entrei muito perto da 'casa' dele", analisou. No dia do ataque, por exemplo, contou que por várias vezes viu os animais pegando os peixes que vinham comer os grãos que ele jogava. O jacaré, conforme ele, tinha cerca de 1,5 metro.
Além dos ferimentos no braço e na cabeça, ele fraturou um osso da mão esquerda e teve lesões leves nas costas. Ele ficou internado um dia e depois foi liberado. Na próxima semana, ele deve retirar os pontos e disse que pretende retornar ao trabalho na semana que vem.
O professor contou, em tom de brincadeira, que muitas coisas ruins aconteceram naquele dia após o ataque. O pneu do carro furou quando era levado para o hospital e depois, como os enfermeiros dos hospitais privados estão de greve, uma enfermeira não muito experiente ainda errou a veia ao aplicar a injeção. "Pelo menos estou vivo", comemorou.
Fonte: G1
Ele pescava sozinho nos fundos da chácara de um amigo, na comunidade Passagem da Conceição, em Várzea Grande, região metropolitana da capital, quando foi atacado.
Ele disse que o rio era fundo logo na margem, tanto que quando sofreu o ataque estava a aproximadamente três metros da beira do rio, com a água atingindo até o peito.
"Ao tentar puxar a linha, senti algo nas minhas costas e ao virar vi que era um jacaré. Ele bateu na minha cabeça com os dentes e senti como se fosse um prego. Na hora que ele bateu na minha cabeça, bati com a mão direita nele e o braço esquerdo 'sobrou'. Daí ele abocanhou o meu braço esquerdo e girou para tentar tirar pedaço. Eu tirei o braço e fui para o barranco", contou.
Ainda muito assustado com a situação, ele disse que pensou até que o jacaré tivesse o seguido até a margem. "Senti como se tivesse pego a minha perna também, mas era só impressão".
Sozinho na pescaria e com muitos ferimentos, ele disse que teve andar cerca de 30 metros até chegar à casa e pedir ajuda, deixando todos os apetrechos de pesca para trás.
Ele contou com a ajuda de dois rapazes, que, segundo ele, tinham amizade com os amigos dele. Um deles fez um um torniquete no braço dele para que parasse de perder sangue. "Comecei a sentir fraqueza, se não fosse isso acho que não teria suportado", avaliou.
O ataque ocorreu no início da noite de domingo em um local onde o professor disse estar acostumado a pescar e contou que sempre viu muitos jacarés por lá, porém, dessa vez teria se arriscado mais.
"Achava que o jacaré não atacava, mas acho que entrei muito perto da 'casa' dele", analisou. No dia do ataque, por exemplo, contou que por várias vezes viu os animais pegando os peixes que vinham comer os grãos que ele jogava. O jacaré, conforme ele, tinha cerca de 1,5 metro.
Além dos ferimentos no braço e na cabeça, ele fraturou um osso da mão esquerda e teve lesões leves nas costas. Ele ficou internado um dia e depois foi liberado. Na próxima semana, ele deve retirar os pontos e disse que pretende retornar ao trabalho na semana que vem.
O professor contou, em tom de brincadeira, que muitas coisas ruins aconteceram naquele dia após o ataque. O pneu do carro furou quando era levado para o hospital e depois, como os enfermeiros dos hospitais privados estão de greve, uma enfermeira não muito experiente ainda errou a veia ao aplicar a injeção. "Pelo menos estou vivo", comemorou.
Fonte: G1
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