Phylloporia-nodostipitata (Foto: Valéria Ferreira Lopes/Arquivo pessoal)
Phylloporia elegans deve seu nome a seu aspecto delgado (Foto: Valéria Ferreira Lopes/Arquivo pessoal)
Phylloporia-clariceae (Foto: Valéria Ferreira Lopes/Arquivo pessoal)
Estudante de pós-graduação da UFSC desenvolveu projeto e pesquisa. Fungos foram encontrados no bairro João Paulo, em Florianópolis.
Três novas espécies de fungos foram descobertas por uma estudante de
mestrado da Universidade Federal de Santa Catarina.
Foram dois anos e
três meses de pesquisa que resultou na proposição de três novas
espécies, que foram localizadas no bairro João Paulo, em Florianópolis.
Em sua dissertação de mestrado, a estudante Valéria Ferreira Lopes
propõe três novas espécies de fungos.
“Um dos destaques deste trabalho é a inclusão de mais espécies, o que ajuda a contar a história evolutiva do grupo, bem como amplia as informações sobre a distribuição geográfica das espécies”, avalia o orientador e professor de botânica Elisandro Ricardo Drechsler-Santos.
Um dos objetivos foi realizar um estudo aprofundado de diversos exemplares classificados no gênero Phylloporia, que até o momento continha vinte e quatro espécies catalogadas.
O objetivo era assegurar se realmente eram uma das espécies já catalogadas ou novidades científicas. “Não sabia o que ia encontrar, mas havia uma hipótese de que poderia ser algo inédito”, explica Valéria.
Elas receberam o nome de Phylloporia clariceae, Phylloporia elegans e Phylloporia nodostipitata. A primeira pode ser encontrada em cipós vivos.
O nome é uma homenagem à professora da UFSC e criadora do Laboratório de Micologia, Clarice Loguércio Leite. Já a espécie Phylloporia elegans recebeu este nome pela sua forma mais delgada e elegante.
É encontrada nas raízes de vegetação de restinga. E finalmente, a Phylloporia nodostipitata tem um formato de um caule com nós, daí o seu nome de origem latina (nodos = nós + stipitata = estipes). A espécie foi localizada junto a uma espécie de araçá (Psidium sp.), em restinga.
“O problema ocorre na hora de reconhecer as espécies, uma vez que o pesquisador que coletou tinha à disposição somente um modelo de taxonomia, que é genérico demais. Não é um erro proposital, mas não se pode pegar a literatura disponível e achar que o trabalho terminou ali. Com a biodiversidade tão grande do nosso país, é de se pressupor uma diversidade de espécies de fungos maior que a conhecida”, afirma Valéria.
Para ir além da taxonomia disponível, o primeiro passo da metodologia de Valéria foi fazer uma análise detalhada da morfologia desses três novos fungos, adicionando outras características taxonômicas para descrevê-los.
Foi a partir daí que ela descobriu que os fungos eram na verdade completamente diferentes de outras espécies. Para fazer a comparação, Valéria teve acesso a fungos depositados em herbários do Brasil, Estados Unidos, Inglaterra, Noruega, França, Ucrânia e Peru.
Fonte: G1
“Um dos destaques deste trabalho é a inclusão de mais espécies, o que ajuda a contar a história evolutiva do grupo, bem como amplia as informações sobre a distribuição geográfica das espécies”, avalia o orientador e professor de botânica Elisandro Ricardo Drechsler-Santos.
Um dos objetivos foi realizar um estudo aprofundado de diversos exemplares classificados no gênero Phylloporia, que até o momento continha vinte e quatro espécies catalogadas.
O objetivo era assegurar se realmente eram uma das espécies já catalogadas ou novidades científicas. “Não sabia o que ia encontrar, mas havia uma hipótese de que poderia ser algo inédito”, explica Valéria.
Elas receberam o nome de Phylloporia clariceae, Phylloporia elegans e Phylloporia nodostipitata. A primeira pode ser encontrada em cipós vivos.
O nome é uma homenagem à professora da UFSC e criadora do Laboratório de Micologia, Clarice Loguércio Leite. Já a espécie Phylloporia elegans recebeu este nome pela sua forma mais delgada e elegante.
É encontrada nas raízes de vegetação de restinga. E finalmente, a Phylloporia nodostipitata tem um formato de um caule com nós, daí o seu nome de origem latina (nodos = nós + stipitata = estipes). A espécie foi localizada junto a uma espécie de araçá (Psidium sp.), em restinga.
“O problema ocorre na hora de reconhecer as espécies, uma vez que o pesquisador que coletou tinha à disposição somente um modelo de taxonomia, que é genérico demais. Não é um erro proposital, mas não se pode pegar a literatura disponível e achar que o trabalho terminou ali. Com a biodiversidade tão grande do nosso país, é de se pressupor uma diversidade de espécies de fungos maior que a conhecida”, afirma Valéria.
Para ir além da taxonomia disponível, o primeiro passo da metodologia de Valéria foi fazer uma análise detalhada da morfologia desses três novos fungos, adicionando outras características taxonômicas para descrevê-los.
Foi a partir daí que ela descobriu que os fungos eram na verdade completamente diferentes de outras espécies. Para fazer a comparação, Valéria teve acesso a fungos depositados em herbários do Brasil, Estados Unidos, Inglaterra, Noruega, França, Ucrânia e Peru.
Fonte: G1
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