Descoberta surpreendeu biólogos por espécie só viver em águas limpas. 'É um grande bioindicador de qualidade ambiental', diz pesquisador.
Uma descoberta surpreendeu pesquisadores no Rio: a presença na Baía de
Guanabara de cavalos marinhos, espécie só vive em águas limpas. Bonitos,
exóticos e cada vez mais raros na natureza, os animais não resistem à
poluição das águas e, por isso, é cada vez mais difícil encontrá-los no
litoral brasileiro. As informações são do Bom Dia Rio.
Os maiores inimigos do cavalo marinho são o esgoto, o lixo, a pesca predatória e o uso dele em seitas religiosas. Antigamente era fácil encontrar cavalo marinho na baía. Por causa da poluição, eles desapareceram.
“Eu fiquei muito feliz, inclusive, depois de tanto tempo sem vê-los, surgiu até a ideia de fazer o doutorado pautado na preservação desse peixe”, comemorou o professor César Bernardo Ferreira.
O Bom Dia Rio acompanhou de lancha o professor em direção a um dos pontos onde é possível ver cavalos marinhos de perto. Por orientação dele, o local exato não foi revelado para evitar a pesca predatória.
“Esse aqui é um macho, está gravido”, mostrou Ferreira, com um cavalo marinho na mão. “É o macho que engravida. Ele tem uma bolsa incubadora, a fêmea deposita os óvulos dentro da bolsa dele onde ficam os espermatozoides que fecundam os óvulos”, explicou.
Cada cavalo marinho é medido com a ajuda de uma régua. O professor faz anotações ali mesmo, debaixo dágua. Três casais foram encontrados pelo professor no passeio com a equipe de reportagem da Globo. E todos os machos estavam grávidos.
Para o biólogo marinho Marcelo Szpilman, o reaparecimento dessas espécies indica que houve melhoria da qualidade da água em alguns locais da baía de guanabara.
“Eu acho absolutamente surpreendente. O cavalo marinho é um grande bioindicador de qualidade ambiental. Não é preciso ser profissional para saber que a Baía de Guanabara não está lá essas coisas. Me surpreende como qualquer pesquisador encontrar cavalos marinhos ainda na Baía de Guanabara”, disse.
Fonte: G1
Os maiores inimigos do cavalo marinho são o esgoto, o lixo, a pesca predatória e o uso dele em seitas religiosas. Antigamente era fácil encontrar cavalo marinho na baía. Por causa da poluição, eles desapareceram.
“Eu fiquei muito feliz, inclusive, depois de tanto tempo sem vê-los, surgiu até a ideia de fazer o doutorado pautado na preservação desse peixe”, comemorou o professor César Bernardo Ferreira.
O Bom Dia Rio acompanhou de lancha o professor em direção a um dos pontos onde é possível ver cavalos marinhos de perto. Por orientação dele, o local exato não foi revelado para evitar a pesca predatória.
“Esse aqui é um macho, está gravido”, mostrou Ferreira, com um cavalo marinho na mão. “É o macho que engravida. Ele tem uma bolsa incubadora, a fêmea deposita os óvulos dentro da bolsa dele onde ficam os espermatozoides que fecundam os óvulos”, explicou.
Cada cavalo marinho é medido com a ajuda de uma régua. O professor faz anotações ali mesmo, debaixo dágua. Três casais foram encontrados pelo professor no passeio com a equipe de reportagem da Globo. E todos os machos estavam grávidos.
Para o biólogo marinho Marcelo Szpilman, o reaparecimento dessas espécies indica que houve melhoria da qualidade da água em alguns locais da baía de guanabara.
“Eu acho absolutamente surpreendente. O cavalo marinho é um grande bioindicador de qualidade ambiental. Não é preciso ser profissional para saber que a Baía de Guanabara não está lá essas coisas. Me surpreende como qualquer pesquisador encontrar cavalos marinhos ainda na Baía de Guanabara”, disse.
Fonte: G1
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