Uma das controversas “caveiras de cristal” exposta no museu britânico (AFP/Getty Images)
De acordo com relatos históricos, a “caveira do destino” foi
encontrada em 1927 pelo explorador inglês Fredrik A Mitchell-Hedges nas
ruínas maias, em Lubaantun. Outros dizem que o investigador comprou a
peça em um leilão de Sothebys que aconteceu em Londres, no ano de 1943.
Seja qual for o caso, a caveira de cristal é cortada e polida com
tanta perfeição que parece ser uma obra de arte de valor inestimável. No
entanto, para ter certeza da primeira hipótese (que a caveira é de
origem Maia) somos confrontados com uma série de perguntas.
A Caveira do Destino é, de certa maneira, uma impossibilidade
técnica. Com um peso de cerca de 5 kg e sendo uma réplica perfeita de um
crânio do sexo feminino, ela possui um acabamento que teria sido
impossível de ser alcançado sem os métodos modernos, de acordo com
cientistas; métodos que a cultura maia não é conhecida por possuir.
Esta caveira tem sido (e provavelmente continuará a ser em um grau
menor) algo atrativo para os especialistas de várias disciplinas há
muitos anos. Alguns atribuem esses tipos de obras a “antigos grupos
esotéricos” com “poderes sobrenaturais”, como telecinesia.
A caveira foi submetida a diferentes análises. Um dos mistérios não
resolvidos é que, por ser feita de cristal de quartzo, e,
consequentemente ter uma dureza avaliada em 7 na escala de Mohs (escala
de dureza de elementos de 0 a 10), é espantoso que ele possa ter sido
esculpido sem ferramentas modernas feitas de substâncias como o rubi ou
diamante.
Estudos da caveira feitos em 1970 pela companhia Americana
Hewlett-Packard, determinou que a caveira teria que ser polida pela
erosão de areia por um período de 300 anos para chegar a tal grau de
perfeição.
Poderiam os Maias terem planejado conscientemente um trabalho deste
tipo, preparados para esperar 3 séculos para vê-lo concluído? Uma coisa
certa é que a Caveira do Destino não é a única de sua espécie.
Uma série
destes objetos foram encontrados em diferentes partes do mundo e foram
construídos por diferentes tipos de materiais. Até mesmo um esqueleto
inteiro feito de jade, em uma escala menor do que a humana, foi
encontrado na região entre China e Mongólia. E a sua idade estimada foi
cerca de 2200 a 3500 anos a.C.
É claro, existem aqueles que duvidam da autenticidade de muitos
desses artefatos, mas há algo que é inegável: os fenômenos das Caveiras
de Cristal e outros artefatos vão continuar a ser um assunto de
interesse para os investigadores.
Fonte: Epoch Times
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