A festa das bruxas teve início com os povos que habitaram a Gália e
as ilhas do Reino Unido entre 600 a. C e 800 d.C Mas quem criou as
marcas atuais do Halloween com as abóboras e a famosa frase “doçuras ou
travessuras”, foram os norte-americanos, que popularizaram a comemoração
e a cultura desta festividade, que antigamente não tinha relação com
bruxas.
Era uma festa do calendário celta da Irlanda, o festival do
Samhahin, celebrado entre 30 de outubro e 2 de novembro e marcava o fim
do verão (samhain significa o fim do verão).
A invasão das ilhas da Grã- Bretanha pelos Romanos (46 A.C.) acabou
mesclando a cultura latina com a celta. Em fins do século II, com a
evangelização desses territórios, a religião dos Celtas, já tinha
desaparecido na maioria das comunidades.
No ano de 840, o Papa Gregório IV ordenou que a festa de Todos os
Santos (primeiro dia de novembro) fosse celebrada universalmente.
Como
festa, este dia também ganhou a sua versão vespertina ou vigília, que
prepara a festividade já no dia anterior (31 de outubro). Na tradução
para o inglês, essa vigília era chamada All Hallow’s Eve (Vigília de
Todos os Santos), passando depois pelas formas All Hallowed Eve e “All
Hallow Een” até chegar à palavra atual “Halloween”.
Por ser uma festa pagã foi condenada na Europa durante a Idade Média,
quando passou a ser chamada de Dia das Bruxas.
Aqueles que comemoravam
esta data eram perseguidos e condenados à fogueira pela Inquisição. Com o
objetivo de diminuir as influências a igreja cristianizou a festa,
criando o dia de finados (2 de novembro).
Fonte: London Drops
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