terça-feira, 14 de outubro de 2014

Empresário descobre o maior tesouro viking da Escócia







 Derek McLennan
 
 
A descoberta conta com mais de 100 objetos dos séculos IX e X e foi feita no sudoeste da Escócia.
 
 
Um fã de detectores de metais fez uma de suas descobertas mais notáveis, a do maior tesouro viking já encontrado na Escócia, informaram as autoridades nesta segunda-feira.


A descoberta, que deve ajudar a esclarecer a relação da Escócia medieval com outras partes da Europa, é composta por mais de 100 objetos dos séculos IX e X, incluindo lingotes de prata, moedas de ouro, broches, pulseiras e um crucifixo também feito de prata.


Derek McLennan, de 47 anos, encontrou o tesouro há um mês, a apenas 60 centímetros abaixo do solo em Dumfriesshire, no sudoeste da Escócia.


O local exato da descoberta não foi divulgado por razões de segurança, mas trata-se de um edifício de propriedade da Igreja da Escócia.


McLennan, um empresário aposentado, começou a rastrear terrenos com um detector de metais há três anos e, durante este período, encontrou, além do tesouro viking, moedas medievais.


"É definitivamente o tesouro viking mais importante da Escócia", declarou à AFP Stuart Campbell, diretor do Treasure Trouve Unit, o organismo público escocês que supervisiona as descobertas desse tipo.
 
 
"É muito importante não só para a Grã-Bretanha, mas para a Europa Ocidental inteira, porque é um tesouro muito incomum", acrescentou.


"Ele contém objetos de toda a Europa. Amuletos da Irlanda, joias da Escandinávia, joias de ouro provavelmente dos anglo-saxões e um vaso de prata carolíngio, que agora está na Alemanha".


Acredita-se que este vaso carolíngio, cujo conteúdo ainda não foi examinado, é cem anos mais velho do que o resto dos objetos.


"Nós não sabemos exatamente o que está no pote, mas espero que revele a quem pertencia, ou pelo menos de onde veio", disse McLennan.


O tesouro é de propriedade da Coroa, mas McLennan receberá uma comissão por sua descoberta baseada no valor de mercado quando os objetos forem vendidos aos museus. Apenas o vaso poderia valer £200.000 (cerca de R$ 800 mil).


McLennan concordou em dividir os lucros com o proprietário do terreno onde as peças foram descobertas.

 
 
 
Fonte: Terra

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