Cinábrio/cinabre (HgS): esta fonte de mercúrio, quando oxidada, produz
dois compostos tóxicos que causam danos irreparáveis ao sistema
nervoso de crianças. E o mercúrio é fatal em pequenas concentrações,
podendo ser absorvido pela respiração, intestinos ou pele. Por isso, as
indústrias já eliminaram ou estão eliminando seu uso.
Pirita (FeS2): a pirita era a única fonte de enxofre e ácido sulfúrico,
usados em toda a indústria. Isso levou a danos ambientais devastadores,
tornando ácidas as águas subterrâneas e córregos próximos. A pirita não é
mais minerada comercialmente: o enxofre pode ser coletado como um
subproduto do gás natural e petróleo.
Fluorita (CaF2): esta bela pedra verde pode ser muito perigosa. Ela
contém flúor, um mineral solúvel que se concentra em águas subterrâneas e
que pode se espalhar pelo ar. Em excesso, ele causa fluorose,
enfraquecendo ossos e articulações. Muitas comunidades rurais na Índia,
China e sudeste asiático sofreram com surtos da doença.
Quartzo (SiO2): este é o segundo mineral mais comum na crosta da Terra, e
o mineral mais usado pela humanidade. Mas ao inalá-lo, ele causa
silicose, doença que incha os pulmões e gânglios linfáticos e dificulta a
respiração. Ele também pode causar câncer de pulmão, doença associada
às indústrias de mineração e fabricação de vidro.
Galena (PbS): deste mineral, obtemos o chumbo. Ele não é tão ruim quanto
o mercúrio, que pode matar você imediatamente, mas o chumbo não sai do
seu corpo: ele se acumula ao longo dos anos até atingir níveis tóxicos.
Ele contribui para o surgimento de câncer, e causa defeitos congênitos
graves em fetos.
Fenaquita (BeSiO4): ela é extraída por ser uma pedra preciosa, e pelo
seu teor de berílio. Este elemento químico já foi um precursor para
muitos materiais cerâmicos, até descobrirem que inalar pó de berílio
causa beriliose – é como a silicose, porém muito mais grave. Ela causa
uma reação alérgica nos pulmões, e não pode ser curada.
Erionita: este é um zeólito, um tipo de silicato chamado de peneira
molecular, por reter certas moléculas de acordo com seu tamanho. A
erionita se parece muito com minerais de amianto, e causa danos a
humanos da mesma forma: através de mesoteliomas, um tipo de câncer. Ele
não é mais minerado desde o final dos anos 80.
Hidroxiapatita (Ca10(PO4)6(OH)2): o fósforo do seu fertilizante e o
flúor na sua água da torneira muito provavelmente vieram de uma pedra
como esta. No entanto, a exposição à hidroxiapatita (seja na sua
mineração ou processamento) deposita esses mesmos minerais em suas
válvulas cardíacas, petrificando-as.
Crocidolite: diga olá para o material mais perigoso do mundo. Mais
conhecido como amianto azul, o crocidolite já foi amplamente utilizado
por ser forte, flexível e resistente ao fogo. Mas, em 1964, descobriu-se
que o amianto causa mesotelioma – um tipo de câncer – e o mineral parou
de ser usado após algum tempo.
Minerais preciosos movem o mundo moderno: eles são usados em tudo, de
talheres a placas de circuito. No entanto, eles - e os minérios de onde
vêm - são alguns dos materiais mais tóxicos conhecidos pela ciência, e
escavá-los é tão perigoso que alguns deles foram totalmente retirados da
produção industrial.
Acima, listamos os nove minerais mais tóxicos que já foram extraídos da Terra.
Crédito das imagens: JJ Harrison/Wikimedia; CarlesMillan/Wikimedia; CarlesMillan/Wikimedia; JJ Harrison/Wikimedia; Rob Lavinsky/Wikimedia; Rob Lavinsky/Wikimedia; Matteo Chinellato/Wikimedia; Museu Americano de História Natural; Raimond Spekking/Wikimedia
Acima, listamos os nove minerais mais tóxicos que já foram extraídos da Terra.
Crédito das imagens: JJ Harrison/Wikimedia; CarlesMillan/Wikimedia; CarlesMillan/Wikimedia; JJ Harrison/Wikimedia; Rob Lavinsky/Wikimedia; Rob Lavinsky/Wikimedia; Matteo Chinellato/Wikimedia; Museu Americano de História Natural; Raimond Spekking/Wikimedia
Fonte: Gizmodo
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