Dia 31 de outubro pode ser um dia normal de trabalho e lazer para
muitas pessoas, mas também pode ser uma data bastante significativa,
para aqueles que acreditam em contos recheadas de mitos, fantasias e,
até quem sabe, verdades sobre a ´visita´ de fantasmas, seja em
cemitérios ou locais históricos, como no Parque Sólon de Lucena (Lagoa)
ou no Teatro Santa Roza.
Tudo fica mais interessante quando a data cai
numa sexta-feira, a exemplo do que acontece neste ano, quando se
comemora o Dia das Bruxas ou Festa de Halloween, como é difundido pelos
Estados Unidos.
Em João Pessoa, muitos relatos de manifestações
sobrenaturais permeiam o imaginário coletivo e atravessam gerações, como
é o caso da ´Mulher fantasma da Lagoa´.
Reza a lenda que uma jovem
muito bonita fazia um passeio de barco com o namorado, quando ele tentou
possuí-la. Como a moça resistiu, foi lançada nas águas e se afogou. A
partir daquela data, um fantasma começou a aparecer pedindo carona.
Consta, entre os relatos, que dois condutores de veículos, seduzidos
pela assombração, foram levados à morte: um na barreira da Praia do Cabo
Branco e o outro na própria Lagoa, encontrado afogado dentro do carro
submerso. Por conta disso, os homens da cidade, que conhecem o caso, não
dão carona a mulher bonita, principalmente a partir da meia-noite...
Outro
caso bastante conhecido envolve uma das mais importantes casas de
espetáculos da Paraíba, o Teatro Santa Roza, inaugurado em 1889. Segundo
relatos de funcionários do próprio lugar, as manifestações dos mortos no
mundo dos vivos começaram antes da construção.
Dizem que a área onde o
teatro foi construído era marginalizada e existem boatos de que pessoas
foram assassinadas e enterradas na praça, em frente ao imóvel.
Com isso,
surgiram ao longo dos anos relatos de fenômenos de poltergeist, ou seja,
portas e janelas que se abrem, além de vultos que aparecem e somem de
repente, amedrontam pessoas mais sensíveis que andam pelo local,
especialmente à noite.
Verdade ou mentira? Não tem como avaliar,
afinal, cada pensamento vai de acordo com a crença de cada um.
Enquanto
não se chega a um senso comum, esses contos continuam passando de
geração a geração e são contados e recontados pelos antigos aos mais
novos, principalmente no dia 31 de outubro, quando o tema torna-se em
evidência em grande parte do país e do mundo.
Fonte: Click PB
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