Uma ilustração que coloca em perspectiva o tamanho da peça megalítica,
considerada a maior já encontrada. Os homens utilizados na ilustração
devem ter aproximadamente 1,8 metro de altura
Baalbek é um antigo complexo de templos, localizado a uma altitude de
aproximadamente 1.150 metros, no pé da cordilheira Antilíbano. Um dos
atributos mais incríveis deste complexo é o Templo de Júpiter,
construído pelos romanos no século 1 d.C. Ele rivaliza com os grandes
templos do Império Romano.
Em sua fundação, há três pedras megalíticas de aproximadamente 800
toneladas cada. Mais impressionante ainda é a peça megalítica esculpida
em uma pedreira, que se estende por aproximadamente uma milha.
A mesma
foi considerada pelo Instituto de Arqueologia Alemão como a maior pedra
esculpida por mãos humanas já descoberta. Seu peso é estimado em 1.650
toneladas; possui 19,6 metros de comprimento, 6 metros de largura e 5,5
metros de altura.
Analisando a semelhança desta enorme peça com as menores, mas também
impressionantes, peças do Templo de Júpiter, a teoria que prevalece é
que os romanos também a esculpiram. Supõe-se que os romanos só
perceberam que elas eram muito pesadas para levantar após esculpi-las.
Diz-se também que uma das peças megalíticas não foi totalmente
utilizada, porque a qualidade da pedra em uma das extremidades era
pobre. Mas o pesquisador Graham Hancock não tem tanta certeza disso. Ele
acha que os romanos eram melhores planejadores que isso.
Hancock tem uma hipótese de que essas peças foram esculpidas por uma
civilização mais antiga, que remonta a talvez 12 mil anos, e os romanos
apenas construiram em seu entorno. Ele se pergunta se eles são
contemporâneos em relação ao local de peças megalíticas de Gobekli Tepe,
na Turquia.
Por que, pergunta Hancock, os romanos iriam arrumar tantos problemas
para esculpir os blocos, e não simplesmente cortá-los em pedaços menores
de modo que o trabalho não fosse desperdiçado?
Nós sabemos que os
Romanos usaram blocos menores para construir em cima da plataforma
megalítica em Baalbek, então porque esculpir novas peças e não usar as
já existentes?
Ele fez uma viagem de pesquisa para o Líbano em julho do ano passado,
para dar uma olhada nas peças megalíticas pessoalmente. Ele acha que as
peças na pedreira eram desconhecidas pelos romanos, e estavam cobertas
por sedimentos da época, pois o bloco descoberto foi recentemente
desenterrado.
Supondo que os romanos houvessem extraído essas pedras e decidido que
poderia mover as três peças de 800 toneladas para o templo em Baalbek,
mas não as mais pesadas, como eles conseguiram mover as que pesavam mais
de 800 toneladas? Este continua sendo um mistério até mesmo para
aqueles que apoiam a teoria convencional.
“Estou ciente de que peças megalíticas ainda maiores que esta (por
exemplo, a chamada pedra do trovão de St. Petersburg) foram movidas e
posicionadas em tempos antigos”, escreveu Hancock.
“Mas a movimentação e
posicionamento de três peças megalíticas de 800 toneladas a uma altura
de 18 a 20 metros acima do solo, como é o caso em Baalbek, é um problema
de uma ordem completamente diferente. Eu penso que isso requer uma
cuidadosa análise ao invés de simplesmente dizer ‘os romanos fizeram
isso’, como os arqueólogos de hoje em dia estão inclinados a fazer”.
Hancock escreveu: “Não há dúvida de que os romanos podiam mover
grandes blocos de pedra, e que foram responsáveis pela majestade
clássica do templo, mas eu estou trabalhando na suposição de que eles o
construíram em cima de uma plataforma megalítica já existente há
milhares de anos”.
A partir de 7000 a.C., sabe-se que os Fenícios usaram o local para
adoração de uma tríade de deuses da fertilidade (Baal-Shamash, Anat e
Aliyan). Embora não haja nenhuma civilização conhecida que possa ter
movido ou feito essas peças, Hancock continua a investigar.
Muito mistério ainda envolve este local, e Hancock sabe que não pode
explicá-lo completamente. Ele diz que só questiona a teoria predominante
e vai continuar se aprofundando em seu própria hipótese.
Fonte: Epoch Times
Um comentário:
Pode-se ver perfeitamente na foto atrás do homem que esta pedra começou a ser cortada em pedaços mais pequenos, mas que o trabalho foi abandonado.
O que tem de estranho uma pedra grande que ninguém tinha intenções de usar na construção desse tamanho, e sim dividi-la em pedaços mais pequenos?
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