Um esqueleto de 1.500 anos sugere que a hanseníase pode ter entrado na Inglaterra pela Escandinávia. Os cientistas descobriram que os ossos do esqueleto de um homem apresentam alterações compatíveis com a doença, incluindo a diminuição dos ossos dos dedos do pé e danos nas articulações.
A análise do DNA e dos isótopos confirma o
diagnóstico de hanseníase e sugere que o homem era originário da
Escandinávia, possivelmente da região onde hoje fica a Dinamarca. A cepa
da qual ele é portador remonta ao século 10 ou 11 d.C.
"Não
esperávamos encontrar hanseníase na Grã-Bretanha dessa época", afirmou
Sonia Zakrzewski, bioarqueologista da Universidade de Southampton, na
Inglaterra, e uma das autoras do estudo.
A pesquisadora e seus colegas relataram suas conclusões no periódico "PLoS One".
O esqueleto foi descoberto no povoado de Great Chesterford, região de
Essex, na Inglaterra, nos anos 50. As descobertas justificam um novo
exame dos exemplares do museu e a análise do DNA de esqueletos
descobertos há muito tempo, afirmou ela.
Fonte: UOL
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