1. Hotel Burchianti, Florença (Itália)
Localizado na Via del Giglio, a três minutos a pé da Basílica de Santa Maria Novella, o Hotel Burchianti é
dos hotéis mais emblemáticos da cidade de Florença. E também um dos
mais assombrados. Nos anos 30, tornou-se num dos destinos favoritos de
inúmeros poetas e artistas europeus, e chegou mesmo a abrigar Benito
Mussolini.
Ao longo dos anos, os elegantes e labirínticos
corredores do Burchianti serviram de pano de fundo a vários relatos
fantasmagóricos. No lobby, foram vários os hóspedes que contaram terem visto uma velha senhora, sentada numa cadeira a tricotar. De madrugada, os passos de uma antiga empregada ecoam pelo hotel. Há mesmo quem a tenha visto a limpar os quartos.
Diz-se que o local mais assombrado do Burchianti é o quarto “Fresco”,
onde é possível sentir uma presença fantasmagórica constante. Os que se
aventuraram a pernoitar na famosa divisão, admitiram sentir-se
observados e relataram sentir uma respiração gelada na cara. Apesar
disso, como aponta a momondo, “nem estes encontros imediatos têm
impedido o Burchianti de receber ótimas críticas”.
2. Castelo de Dragsholm, Odsherred (Dinamarca)
Construído há mais de 800 anos, o Castelo Dragsholm é um dos locais mais “charmosos” da costa dinamarquesa. Porém, quando o sol se põe, os seus corredores enchem-se de sons misteriosos e de almas penadas. De acordo com os relatos, são mais de uma centena os fantasmas que assombram o interior do castelo, os jardins e até os restaurantes.
Uma das assombrações mais famosas é a Dama Cinzenta, uma antiga empregada que gosta particularmente de ajudar os novos hóspedes a desfazer as malas. Um outro fantasma famoso é o Conde de Bothwell, um membro da realeza escocesa que nem depois de morto perdeu o gosto por andar a cavalo. Ainda hoje, é possível vê-lo a cavalgar ao longo dos pátios do castelo.
Durante as obras de restauro do castelo, que decorreram em meados da década de 1930, os trabalhadores apanharam um susto de morte quando descobriram um esqueleto com um vestido de noiva sepultado dentro de uma das paredes de Dragsholm.
3. Hotel Queen Anne, São Francisco (Estados Unidos da América)
Diz-se que o Hotel Queen Anne, na cidade de São Francisco, está assombrado pelo espírito de Mary Lake, a antiga diretora de um colégio feminino que funcionava no mesmo local. Depois de a escola ter sido vendida contra a sua vontade, Miss Mary terá permanecido no edifício, vagueando pelos corredores do edifício vitoriano.
Para além de ter por hábito arranjar-se em frente aos espelhos do hotel e passar os dedos pelo teclado do antigo piano, Mary Lake costuma ainda afagar as almofadas dos hóspedes do quarto 410, onde eram os seus antigos aposentos. Se escolher passar uma noite no 410, poderá ainda ter a sorte de ouvir a antiga diretora a chamar o seu nome durante a noite.
4. Castelo Frontenac, Quebec (Canadá)
É no antigo château Frontenac, no Quebec, que funciona um dos luxuosos hotéis da cadeia Fairmont. O edifício, uma “peça central” da parte mais antiga da cidade canadense, “possui uma história rica e de cortar a respiração”, como refere a momondo.
O castelo Frontenac foi assim apelidado em honra de Louis de Buade de Frontenac, um nobre francês que ocupou o cargo de governador da Nova França, uma antiga colônia francesa na zona ocidental do Canadá, durante o século XVI. Acredita-se que Frontenac tenha morrido no interior do edifício em 1698 e que, desde então, nunca mais o tenha abandonado.
Diz a lenda que o nobre francês terá morrido de um desgosto de amor, ficando condenado a deambular pelos corredores do castelo em busca da sua amada. Um outro fantasma famoso do château Frontenac é a Mulher de Branco, que se costuma enfiar na cama dos hóspedes do hotel.
5. Hotel del Salto, Bogotá (Colômbia)
O luxuoso Hotel del Salto, em Bogotá, foi construído durante a década de 1920 a pensar nos turistas mais abastados que não tinham onde pernoitar quando visitavam as cascatas de Tequendama.
Porém, a escolha do local não parece ter sido a mais acertada. Para além da água do rio ter ficado contaminada pouco tempo depois da abertura do hotel, um precipício com quase 160 metros de altura, não muito longe dali, tornou-se no local predileto dos suicidas.
Apesar de já não estar em funcionamento, vale a pena fazer a viagem de meia hora a partir de Bogotá para ver as vistas espetaculares que o Hotel del Salto, atualmente um museu, oferece sobre o rio. E, com alguma sorte, ainda poderá encontrar alguns fantasmas que, segundo dizem, são verdadeiramente horripilantes.
Fonte: Observador
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