Lori se diz sensitiva e é dona da loja de bruxaria Magika, em Salem. Foto: Reprodução/Magika
A cidade ficou famosa por ter vários julgamentos de supostas bruxas desde o período de colonização dos Estados Unidos.
Parece história de filme, mas é verdade: na cidade americana de Salem,
famosa por histórias de bruxas que datam do século 17, uma feiticeira
entrou na justiça contra outro praticante, acusado de perseguição. A
corte deu resultado favorável à bruxa Lori Bruno-Sforza na última
quinta-feira (29/10). A auto-proclamada sacerdotisa afirma que o mago
Christian Day a assedia há três anos. Segundo ela, a perseguição inclui
ligações no meio da noite e uso de palavras vulgares.
“A Justiça foi feita”, disse Lori, de 75 anos, em entrevista ao jornal Washington Post. Já Day nega as acusações e afirma que o resultado do julgamento foi influenciado pela repercussão do caso na mídia. “Quem quer ser visto tomando uma decisão contra uma velhinha?”, questionou sobre o juiz Robert Brennan. No entanto, ele admite ter feito comentários rudes sobre a bruxa no Facebook.
Lori se diz sensitiva e é dona da loja de bruxaria Magika, em Salem. Segundo o Boston Globe, ela compareceu ao julgamento vestida toda de preto e usando colares, anéis e broches. No site de Christian Day, ele é chamado de “o mago mais conhecido do mundo”. De acordo com o site, ele tem lojas em Salem e New Orleans, além de ser o organizador do evento anual Festival dos Mortos.
O advogado de Day, Paul Moraski, disse que vai entrar com um recurso e que a única coisa incomum sobre o caso é a atenção que recebeu. “Mas eu entendo. Salem, julgamento de bruxas. É Halloween.”
Fonte: Diário de Pernambuco
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