Caveira de um homem entre 35 e 50 anos enterrado em um cemitério no
bairro Casal Bertone, em Roma. Análise de isótopos sugere que ele tenha
nascido nos Alpes - Divulgação/Kristina Killgrove
Oito pessoas enterradas em cemitérios de 2 mil anos teriam vindo dos Alpes e da África, possivelmente como escravas.
Cientistas analisaram 105 cadáveres de dois cemitérios que datam de
um período entre os séculos I e III, em Roma, e descobriram oito
indivíduos — entre homens e crianças — vindos dos Alpes e do Norte da
África.
A pesquisa pôde determinar a origem dessas pessoas por meio de
análises de DNA e de isótopos (átomos de elementos químicos com mesmo
número de prótons). Esta é considerada a primeira evidência física de
imigrantes do Império Romano nesse período remoto.
De acordo com as autoras Kristina Killgrove, da Universidade do Oeste
da Flórida (EUA), e Janet Montgomery, da Universidade Durham
(Inglaterra), é alta a probabilidade de esses indivíduos terem sido
muito pobres ou mesmo escravos, pelo fato de terem sido enterrados em
uma necrópole.
Elas também acreditam que a dieta dessas pessoas tenha mudado radicalmente assim que chegaram a Roma. Adaptando-se à gastronomia local, os indivíduos teriam passado a comer, majoritariamente, carne, peixe, trigo e alguns legumes.
Esses achados só foram possíveis porque as cientistas analisaram o oxigênio, o estrôncio e índices de isótopos de carbono nos dentes dos esqueletos. Só assim conseguiram determinar a sua origem geográfica e sua dieta. O estudo foi publicado na quarta-feira, dia 10, na revista “PLOS One”.
As autoras ressaltam, porém, que é necessário analisar mais isótopos e fragmentos de DNA para que se desvende mais aspectos do contexto de vida desses indivíduos.
Fonte: O Globo
Elas também acreditam que a dieta dessas pessoas tenha mudado radicalmente assim que chegaram a Roma. Adaptando-se à gastronomia local, os indivíduos teriam passado a comer, majoritariamente, carne, peixe, trigo e alguns legumes.
Esses achados só foram possíveis porque as cientistas analisaram o oxigênio, o estrôncio e índices de isótopos de carbono nos dentes dos esqueletos. Só assim conseguiram determinar a sua origem geográfica e sua dieta. O estudo foi publicado na quarta-feira, dia 10, na revista “PLOS One”.
As autoras ressaltam, porém, que é necessário analisar mais isótopos e fragmentos de DNA para que se desvende mais aspectos do contexto de vida desses indivíduos.
Fonte: O Globo
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