Os cientistas do Centro para Biologia Evolucionária de Kobe afirmam que a técnica poderá levar à possibilidade de recriar criaturas extintas.
Até o momento a clonagem só era possível com o uso de células de doadores vivos, transferindo o DNA do doador para um óvulo receptor.
Desde que a ovelha Dolly foi clonada com sucesso em 1996, o método de clonagem tem sido o mesmo: o núcleo de uma célula é retirado e colocado em um óvulo vazio. O processo de desenvolvimento do clone é iniciado com a ajuda de elementos químicos ou eletricidade.
Danos
Especialistas em clonagem acreditavam que não seria possível o uso de células que foram congeladas e depois descongeladas, pois o gelo poderia danificar o DNA.
Mas a pesquisa japonesa sugere que o gelo não causa danos nem inutiliza o DNA de células para clonagem.
Os cientistas conseguiram criar clones usando neurônios de ratos que tinham sido congelados a 20ºC negativos.
Com isso, os estudiosos lembraram que células de criaturas extintas, como o mamute, poderiam ser clonadas a partir de seus restos.
Corpos congelados de mamutes, de 40 mil anos de idade, já foram encontrados em outras ocasiões.
Mas, segundo os pesquisadores, a falta de espécies adequadas para doar óvulos receptores e para a gestação destes animais é um "grande problema" para que a técnica seja usada em animais extintos ou ameaçados.
Fonte: BBC
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