A população da área rural de Crucesita Tercera, no Departamento de Nogoyá se encontra assustada pela estranha morte de quatro vacas em dois pastos e a inesperada seca em uma lagoa.
Funcionários que combatem o roubo de gado, e a Polícia de Nogoyá, constataram que as vacas foram misteriosamente mutiladas, mas também observaram o esvaziamento de uma lagoa que um dia antes estava cheia.
Mais uma vez, as fantasias, mitos e mistérios começaram a girar sobre a morte de animais. O aparecimento do chamado Chupacabra, e até mesmo o avistamento de OVNIS são parte dos comentários de hoje no centro da província.
As vacas foram localizadas pela polícia, sem os orgãos reprodutores, sem a língua e sem os olhos, e segundo o veterinário da força de segurança que combate o roubo de gado sediada na chefatura de policia de Nogoyá, não existe nenhuma explicação racional para as mortes e muito menos para as estranhas mutilações.
Os bovinos mortos, conforme relatado por um dos policiais, pertenciam a Gustavo Cabañas um empregado do Banco de Entre Rios, sucursal Nogoyá.
O homem tinha sob sua responsabilidade um campo e uma tropa constituída por vacas, bezerros e novilhos.
Lagoa seca
Alguns dias antes tinha visitado a fazenda e encontrou tudo normal, até mesmo uma lagoa que se encontrava com uma boa quantidade de água, tendo em conta a seca, mas sem motivos claros, em poucas horas a lagoa secou, o que obrigou o proprietário da área a remover o gado. Na mudança de local, encontrou os animais mortos.
Sem explicação
O jornal UNO conversou com as autoridades responsáveis pela investigação de roubo de gado de Nogoyá, e confirmou o inquérito e os mistérios em torno dele, porque não se pode explicar cientificamente o fato.
Crucesita Tercera, está localizada a cerca de 50 quilômetros da capital departamental, e os investigadores falaram com os moradores, que deram poucas informações que possam ajudar a explicar a morte dos bovinos.
Na noite passada, o tema cresceu, uma vez que a polícia da área localizou em uma zona fronteiriça outro bovino morto com as mesmas características: Faltavam os olhos, a língua e o útero.
Hipóteses
O jornal UNO consultou o médico veterinario Esteban Puntín sobre esta onda de vacas mutiladas no Departamento de Nogoyá.
O profissional, que há muito tempo investiga os casos, explicou que "embora tenha conhecimento dos últimos acontecimentos e comentários, acredita que tudo acontece pela ação da natureza".
Puntin nota que "devido ao desmatamento descontrolado, predadores e depredadores começaram a coabitar e procurar alimentos em áreas menores." "Com a chegada do frio e da seca, o pasto natural é pouco para os animais, eles estão esfomeados.
O gado, pode consumir ervas daninhas que são venenosas, como é o caso do mío mío." "Quando o animal morre, predadores como raposas, furões, e ratos começam a comer as partes moles e, em geral, o ânus ou vulva, úbere, língua, e olhos".
Ele salientou que "estes animais são meticulosos em sua alimentação, respeitando os limites dos ossos e tecidos." Finalmente, ele estimou que "se não havia sangue é porque o frio seca todo tipo de líquido."
Fonte: Diario Nogoyá
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