A cobra foi encontrada na manhã desta terça-feira por funcionários da granja na margem de um lago que fica dentro da propriedade, logo após ter devorado uma capivara, que deve demorar entre dois meses e meio a três meses para ser digerida.
Como tem menos mobilidade durante o período de digestão e passa muito tempo descansando ao sol, o animal, nessa situação bizarra, virou atração para os moradores da cidade e da região, que vão até o local para vê-lo.
Segundo o gerente da granja, Sebastião José Vaz, como o lago é o habitat do animal, a cobra não será importunada.
- Tem mais sucuris ali, não iremos matar a cobra. Ela ficará ali, que já é o habitat dela - disse ele ao site Idest, de São Gabriel do Oeste.
A sucuri é a maior cobra da fauna brasileira, relatos descrevem medidas de até 11,5 m de comprimento mas, a maioria dos animais desta espécie chega até a nove metros e não é peçonhenta.
Originária do Pantanal, a sucuri vive ainda nas regiões tropicais da América do Sul, no leste dos Andes, principalmente na bacia Amazônica e nas Guianas. Na natureza são cobras que vivem em ambientes semi-aquáticos e pode ser encontrada nos grandes rios.
Também conhecida como Anaconda, ela é carnívora e se alimenta de mamíferos como capivaras, veados, cutias, podendo até matar um jacaré por falta de ar.
Quando apanha a presa tenta levá-la para água e matá-la por afogamento. Quando sofrem um ataque e não podem fugir nadando, mordem para se defender. Sua mordida não é venenosa, mas pode causar infecções.
São animais de hábitos solitários, agressivos e difíceis de se observar, pois é uma característica dessa espécie permanecer parcialmente escondido na água, o que dificulta precisar e documentar uma exemplar maior que o recorde atual. Geralmente pesa cerca de 30kg a 90kg. As sucuris têm um corpo verde-escuro, com manchas ovais pretas, olhos e narinas.
Fonte: O Globo Online
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