À medida que a caçada por planetas semelhantes à Terra se intensifica ao redor de outras estrelas, alguns pesquisadores já investigam como verificar a habitabilidade desses planetas quando forem encontrados.
Um grupo de cientistas americanos e australianos relata uma forma bem-sucedida para confirmar a presença de água nos chamados planetas extrassolares, ou exoplanetas.
Pesquisadores testaram suas técnicas no único planeta conhecido, semelhante ao nosso: a própria Terra.
A estudante de astrofísica da University of Melbourne Sally Langford, seu orientador Stuart Wyithe, e o professor de astrofísica da Princeton University Edwin Turner, monitoraram o fenômeno conhecido como Earthshine, ou luz cinérea, onde uma parte da Lua, no lado oposto ao Sol, é iluminada pela luz solar refletida pelo nosso planeta.
Por causa dos ângulos de reflexão e observação, segundo os pesquisadores, a luz cinérea se origina principalmente de uma porção relativamente pequena do planeta em certo momento.
As técnicas utilizadas pelos autores foram descritas em um artigo submetido para publicação na Astrobiology, em maio.
Ao monitorar a intensidade da luz cinérea à medida que o planeta executa seu movimento de rotação, Langford e seus colegas detectaram uma mudança na refletividade da Terra, que ocorre quando a parte refletora dominante se move entre os continentes e a água.
A reflexão especular, ou semelhante a um espelho, caracteriza regiões oceânicas, enquanto que os continentes refletem a luz solar de forma difusa.
Os pesquisadores detectaram essa diferença como uma diminuição da luz cinérea quando a parte refletora da Terra passou do oceano Índico para a costa oriental da África.
Ao monitorar a luz refletida por exoplanetas potencialmente habitáveis, futuras gerações de telescópios caçadores de planetas poderão identificar a refletividade especular da água líquida.
Segundo os autores, “o resultados que obtivemos evidenciam a importância de se considerar a reflexão especular dos oceanos nos modelos e análises de curvas de luz de planetas extrassolares semelhantes à Terra, e sugerem que essa é uma ferramenta útil para a determinação da presença de água líquida em um planeta”.
Fonte: Scientific American
Pesquisadores testaram suas técnicas no único planeta conhecido, semelhante ao nosso: a própria Terra.
A estudante de astrofísica da University of Melbourne Sally Langford, seu orientador Stuart Wyithe, e o professor de astrofísica da Princeton University Edwin Turner, monitoraram o fenômeno conhecido como Earthshine, ou luz cinérea, onde uma parte da Lua, no lado oposto ao Sol, é iluminada pela luz solar refletida pelo nosso planeta.
Por causa dos ângulos de reflexão e observação, segundo os pesquisadores, a luz cinérea se origina principalmente de uma porção relativamente pequena do planeta em certo momento.
As técnicas utilizadas pelos autores foram descritas em um artigo submetido para publicação na Astrobiology, em maio.
Ao monitorar a intensidade da luz cinérea à medida que o planeta executa seu movimento de rotação, Langford e seus colegas detectaram uma mudança na refletividade da Terra, que ocorre quando a parte refletora dominante se move entre os continentes e a água.
A reflexão especular, ou semelhante a um espelho, caracteriza regiões oceânicas, enquanto que os continentes refletem a luz solar de forma difusa.
Os pesquisadores detectaram essa diferença como uma diminuição da luz cinérea quando a parte refletora da Terra passou do oceano Índico para a costa oriental da África.
Ao monitorar a luz refletida por exoplanetas potencialmente habitáveis, futuras gerações de telescópios caçadores de planetas poderão identificar a refletividade especular da água líquida.
Segundo os autores, “o resultados que obtivemos evidenciam a importância de se considerar a reflexão especular dos oceanos nos modelos e análises de curvas de luz de planetas extrassolares semelhantes à Terra, e sugerem que essa é uma ferramenta útil para a determinação da presença de água líquida em um planeta”.
Fonte: Scientific American
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