Foto sem data divulgada pelo escritório do advogado May al-Khansa, defensor do libanês Ali Sibat, mostra Sibat com seus filhos em um local desconhecido no Líbano
O Supremo Tribunal da Arábia Saudita se recusou a ratificar a sentença de morte de um vidente libanês condenado por prática de bruxaria em um caso que ultrajou os grupos internacionais de direitos humanos.
Três juízes afirmaram em novembro que não havia provas suficientes de que Ali Sibat teria prejudicado outros com suas ações.
Os juízes ordenaram que a decisão seja confirmada por um tribunal de Medina, e recomendaram a comutação da pena e a deportação do réu.
Sibat foi acusado de lêr a sorte e fazer previsões em um talk show da tv libanesa transmitido por satélite. Os seus defensores alegam que o show foi transmitido do Líbano, não da Arábia Saudita.
Ele foi preso em maio de 2008 pela polícia religiosa saudita durante uma peregrinação à cidade sagrada de Medina e condenado à morte em novembro de 2009.
Sibat é uma das dezenas de pessoas que todos os anos são detidas na Arábia Saudita por prática de feitiçaria, bruxaria, magia negra e adivinhação. As autoridades profundamente religiosas da Arábia Saudita consideram estas práticas politeístas.
Segundo a Anistia Internacional, a última execução conhecida por acusação de bruxaria ocorreu em 2007.
Um farmacêutico egípcio, Mustafa Ibrahim, foi decapitado depois que um tribunal saudita considerou-o culpado por lançar feitiços para separar um casal.
Tradução: Carlos de Castro
Fonte: ABC News
Vêr Apresentador de tv libanês condenado à morte por bruxaria na Arábia Saudita
Um farmacêutico egípcio, Mustafa Ibrahim, foi decapitado depois que um tribunal saudita considerou-o culpado por lançar feitiços para separar um casal.
Tradução: Carlos de Castro
Fonte: ABC News
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