Nave deve chegar à Estação Espacial no sábado, onde deixará o primeiro robô humanoide no espaço.
O ônibus espacial Discovery decolou na quinta-feira (24) com seis tripulantes em direção à Estação Espacial Internacional (ISS), dando início à sua última missão.
Após oito atrasos por problemas técnicos, a Discovery deixou a plataforma 39 A do Centro Espacial Kennedy, em Cabo Canaveral (Flórida).
A missão final completa 27 anos de operações. A Discovery foi a nave que mais vezes foi ao espaço – 39 vezes – entre suas missões está o acoplamento na MIR, na Estação Espacial Internacional, colocação de satélites e reparos no telescópio espacial Hubble.
Em operação desde 1984, o ônibus espacial foi o primeiro a recuperar um satélite em órbita e trazê-lo de volta à Terra.
Dos cinco ônibus espaciais usados pelo programa da NASA – Challenger, Columbia (desstruída quando volta à Terra em 2003) , Discovery, Atlantis e Endeavor – é considerado por muitos o de feitos mais excepcionais.
Em suas 39 viagens ao espaço, Discovery passou 352 dias em órbita, circundou a Terra 5.628 vezes, atingindo velocidade média de 28.000 km/h.
O ônibus espacial já percorreu quase 230.136 milhões de quilômetros – o que equivale a 288 idas à Lua.
O primeiro lançamento do Discovery foi em 30 de agosto de 1984, para colocar em órbita três satélites de comunicação.
Em sua segunda missão, o Discovery se tornou a primeira nave espacial a recuperar um satélite e trazê-lo para casa.
Em 1985, a Discovery se tornou a única nave a ir ao espaço quatro vezes em um único ano. Após o acidente da Challenger, coube ao Discovery retomar as missões espaciais em setembro de 1988. E foi nele que, em 1994 um russo, Sergei Krikalev, tripulou uma nave americana.
Quando concluir este voo histórico, a Discovery será o primeiro ônibus espacial a ser aposentado do programa espacial americano, o que deixará um grande vazio nas missões dos EUA.
A nave Endeavour, substituta da Challenger, seguirá em abril. A Atlantis deverá encerrar o programa de 30 anos de ônibus espacial, com um vôo entre junho e setembro deste ano.
A partir daí a Nasa vai se dedicar ao desenvolvimento de um novo tipo de nave para viagens mais longas, com a meta de um dia levar astronautas a Marte.
Fonte: IG
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