Ezequiel Calado foi condenado pelo júri por homicídio triplamente qualificado e deve permanecer preso.
O resultado do júri popular saiu por volta das 20h da noite da terça-feira (21), no Fórum Criminal de Belém, sob a presidência do juiz Cláudio Henrique Rendeiro. O réu também vai responder pelos crimes conexos de violação de sepultura e corrupção de menores.
O plenário do júri no Fórum Criminal de Belém ficou lotado durante toda a terça-feira (21), com estudantes, advogados e familiares da vítima que aguardaram ansiosos o resultado do julgamento do estudante de 21 anos, que planejou a morte de Cintia no cemitério com requintes de crueldade.
A sessão que iniciou por volta das 9h, no salão do júri do Fórum Criminal de Belém, sob a presidência do juiz Cláudio Henrique Rendeiro, teve suspensão no meio da tarde e foi remotado por volta das 15hs, com o depoimento da perita Palmira Franco.
Ela prestou esclarecimentos sobre o laudo feito de levantamento do local do crime. A segunda perita Mirtes Silva, que também prestaria informações sobre o laudo da reprodução simulada do crime, foi dispensada pela promotoria, representada pelo promotor de justiça Victor Murrieta, com a concordância do defensor público Rafael Sarge, habilitado na defesa do réu.
Ao ser interrogado, Ezequiel negou ter cometido o crime e afirmou que teria sido somente a adolescente S. L, que enforcou a colega, antes a vítima teria lutado com a colega antes de ser enforcada por ela.
Ele disse ainda que chegou a ajudar a vítima e ao constatar que esta estava morta mandou que os dois adolescentes procurassem sair do local, optando em não responder mais as perguntas da promotoria.
O caso
A estudante Cintia Oliveira, de 16 anos, saiu de casa, no dia 20 de julho do ano passado, para ir até a igreja onde freqüentava e não foi mais vista.
No dia seguinte a polícia encontrou o copo da jovem no Cemitério da Piçarreira, no bairro do Bengui.
O laudo necroscópico comprovou que a vítima morreu por asfixia mecânica por estrangulamento, com várias lesões na cabeça e pescoço, e colocada numa cova rasa do cemitério desativado.
A polícia chegou ao grupo através de uma gravação feita por um blogeiro de Porto Alegre, RS., Lord Marcus, como costuma se apresentar.
O internauta costumava conversar com Ezequiel Calado há algum tempo, através da Internet, pelo Msn e Skype. Numa das conversas Calado confessou o crime ao amigo internauta, que denunciou o caso à polícia paraense.
Fonte: Portal ORM
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