sexta-feira, 24 de junho de 2011

Saiba por que hoje é o dia dos Discos Voadores


"A ausência de evidência não é evidência de ausência", diz criador de museu de ufologia.

É provável que todos já tenham falado deles. Muitos acreditam ter visto um e há quem diga que conversou com seus tripulantes.

Alguns dos relatos mais impressionantes são de pessoas que dizem ter sido passageiros desse meio de transporte intergalático que virou tema de música, série, documentário, filme: os discos voadores.

Esses objetos não são apenas matéria-prima para a cultura pop. São também objeto de estudo da ufologia, que comemora nesta quinta-feira o início de sua "era moderna".

O dia 24 de junho foi escolhido como o Dia Mundial dos Discos Voadores porque nesta data, em 1947, o piloto norte-americano Kenneth Arnold viu diversos objetos voadores estranhos voando próximos a um monte no Estado de Washington.

Dias depois da visão de Arnold, uma suposta nave tripulada por extraterrestres teria caído no Estado americano do Novo México, dando origem a um dos maiores mitos (ou realidade) do século: o Caso Roswell.

O nome ufologia vem de Ufo, a sigla em inglês para Objeto Voador não Identificado (Ovni). Os ufólogos observam o céu em busca desses objetos misteriosos e analisam fotos e vídeos que documentam supostas naves espaciais de outro planeta.

Diante dessas evidências, eles discutem se são provas da existência de vida extraterrestre inteligente ou apenas fenômenos naturais ou ilusões de ótica.

Quem convive diariamente com o tema sabe que encontrar provas concretas da existência de vida inteligente fora da Terra é um desafio ainda não superado para a humanidade.

Hernán Mostajo, criador do Museu Internacional de Ufologia, História e Ciência Victor Mostajo, localizado em Itaara, município a cerca de 15 quilômetros de Santa Maria, na região central do Estado, diz que ainda não apareceu nenhuma evidência definitiva de que um Ovni tenha sobrevoado a Terra.

De acordo com Mostajo, todos os registros fotográficos enviados para o museu como sendo de supostos Ovnis foram cientificamente descartados. Mostajo explica que diversas coisas podem ser confundidas com naves alienígenas:

— Às vezes os aviões produzem uma luz alaranjada quando voam ao nascer ou pôr do sol. É um efeito curioso, que as pessoas confundem muito. Meteoritos ferrosos que têm uma trajetória horizontal também são frequentemente considerados Ovnis.

E se você olhar para o céu por volta das 20h30min e for ofuscado por um objeto brilhoso e que se movimenta, não se assuste. Pode ser a Estação Espacial Internacional, habitada por astronautas.

— As pessoas entram em contato conosco frequentemente dizendo que viram uma nave, quando na verdade era a Estação Espacial Internacional ou mesmo um satélite — explica Mostajo.

Ao ser perguntado se acredita ou não em extraterrestres, Mostajo responde que está aguardando provas, mas que as dimensões do Universo levam a crer que é possível haver outros planetas habitados. Ele encerra de forma enigmática:

— A ausência de evidência não é evidência de ausência.

Por enquanto ainda não foi comprovado que discos voadores, naves espaciais e extraterrestres já tenham passado por aqui, mas relatos de contatos com seres de outro mundo não faltam.


Saiba mais


Quem se interessa pelo tema ainda tem tempo de assistir às palestras da Segunda Semana Ufológica de Porto Alegre, que acontece até domingo no Colégio Militar de Porto Alegre. Clique aqui para conferir a agenda do evento.




Fonte:
Zero Hora

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