Raposa-de-orelhas-pequenas foi encontrada em uma fazenda em
Candeias do Jamari, RO (Foto: Rodrigo Erse Moreira Mendes/Arquivo
pessoal)
Raposa-de-orelhas-pequenas é o nome popular do animal. Espécie está presente em livro publicado pelo Ministério do Meio Ambiente.
Oito animais da espécie canídeo carnívoro, considerada rara pelo
Instituto Brasileiro de Meio Ambiente Recursos Naturais Renováveis
(Ibama), foram vistos em uma fazenda em Candeias do Jamari (RO), a 40 quilômetros de Porto Velho, na noite do domingo 17.
Com poucos dados, Atelocynus microtis, conhecido popularmente com raposa-de-orelhas-pequenas, está presente no Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção, publicado pelo Ministério do Meio Ambiente em 2010, segundo Joãoel Veríssimo de Souza, veterinário do Núcleo de Fauna do Ibama.
"Não podemos passar muitas informações sobre esta espécie. O catálogo que temos dela é tão pouco que não podemos dizer qual a média de idade que ela vive", explica Souza.
No entanto, o veterinário afirma que o habitat natural da raposa-de-orelhas-pequenas é a Floresta Amazônica, principalmente na parte brasileira, e que o animal é solitário e de hábitos noturnos.
Outro dado relevante, segundo o veterinário, é que por ser um animal de porte pequeno a alimentação costuma ser de pequenos animais, principalmente aves, e ovos. "Às vezes esta espécie pode atacar até um animal maior, mas é difícil acontecer isso", diz Souza.
Apesar de estar no Livro Vermelho como em extinção, Joãoel diz que não pode afirmar se a espécie está realmente sob o risco de ser extinta ou se é rara. "Não posso dizer que é uma espécie em extinção e nem se realmente é rara.
Raposa-de-orelhas-pequenas atacou alguns animais de uma fazenda em Candeias do Jamari, RO (Foto: Rodrigo Erse Moreira Mendes/Arquivo pessoal)
O que não temos é dados sobre ela, por isso está considerada pelo Ibama desta forma, como rara e em extinção", destaca o veterinário.
Souza ressalta que na próxima atualização da lista de animais catalogados, sejam eles raros ou em extinção, "talvez haja mais informações" sobre a raposa-de-orelhas-pequenas. Joãoel não soube informar quando será publicada a próxima edição do Livro Vermelho.
Sumiço de aves
Na noite do domingo 17, um grupo de oito raposas foi vista na fazenda de Rodrigo Erse Moreira Mendes. "Primeiro percebemos que algumas aves começaram a sumir da nossa fazenda. Começamos a vigiar e vimos o animal rondando durante a noite”, conta Mendes.
Segundo o proprietário, ao entrar em contato com o Ibama, o órgão recomendou que a captura deveria ser realizada pelas próprias pessoas da fazenda. Para capturar o animal, conforme orientação repassada pelo Ibama, Rodrigo diz que tentou fazer algumas armadilhas, mas sem sucesso.
Mendes diz que dois animais já foram mortos por fazendeiros da região. “Nós temos uma criação de gansos e intensificamos a proteção para não sermos atacados”, garante o proprietário da fazenda. O Ibama deverá fazer uma visita ao local onde a raposa-de-orelhas-pequenas tem sido encontrada e tentará capturar o animal.
Curioso com o aparecimento do Atelocynus microtis, o proprietário da fazenda conta que fez várias pesquisas sobre o animal e, segundo as informações colhidas por Mendes, o animal não é visto desde 2006 na Floresta Nacional do Jamari, próxima a fazenda.
“Eu consegui algumas informações somentes em sites na internet. Posso considerar até que o registro da imagem que consegui fazer é raríssimo”, afirma Mendes.
Com poucos dados, Atelocynus microtis, conhecido popularmente com raposa-de-orelhas-pequenas, está presente no Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção, publicado pelo Ministério do Meio Ambiente em 2010, segundo Joãoel Veríssimo de Souza, veterinário do Núcleo de Fauna do Ibama.
"Não podemos passar muitas informações sobre esta espécie. O catálogo que temos dela é tão pouco que não podemos dizer qual a média de idade que ela vive", explica Souza.
No entanto, o veterinário afirma que o habitat natural da raposa-de-orelhas-pequenas é a Floresta Amazônica, principalmente na parte brasileira, e que o animal é solitário e de hábitos noturnos.
Outro dado relevante, segundo o veterinário, é que por ser um animal de porte pequeno a alimentação costuma ser de pequenos animais, principalmente aves, e ovos. "Às vezes esta espécie pode atacar até um animal maior, mas é difícil acontecer isso", diz Souza.
Apesar de estar no Livro Vermelho como em extinção, Joãoel diz que não pode afirmar se a espécie está realmente sob o risco de ser extinta ou se é rara. "Não posso dizer que é uma espécie em extinção e nem se realmente é rara.
Raposa-de-orelhas-pequenas atacou alguns animais de uma fazenda em Candeias do Jamari, RO (Foto: Rodrigo Erse Moreira Mendes/Arquivo pessoal)
O que não temos é dados sobre ela, por isso está considerada pelo Ibama desta forma, como rara e em extinção", destaca o veterinário.
Souza ressalta que na próxima atualização da lista de animais catalogados, sejam eles raros ou em extinção, "talvez haja mais informações" sobre a raposa-de-orelhas-pequenas. Joãoel não soube informar quando será publicada a próxima edição do Livro Vermelho.
Sumiço de aves
Na noite do domingo 17, um grupo de oito raposas foi vista na fazenda de Rodrigo Erse Moreira Mendes. "Primeiro percebemos que algumas aves começaram a sumir da nossa fazenda. Começamos a vigiar e vimos o animal rondando durante a noite”, conta Mendes.
Segundo o proprietário, ao entrar em contato com o Ibama, o órgão recomendou que a captura deveria ser realizada pelas próprias pessoas da fazenda. Para capturar o animal, conforme orientação repassada pelo Ibama, Rodrigo diz que tentou fazer algumas armadilhas, mas sem sucesso.
Mendes diz que dois animais já foram mortos por fazendeiros da região. “Nós temos uma criação de gansos e intensificamos a proteção para não sermos atacados”, garante o proprietário da fazenda. O Ibama deverá fazer uma visita ao local onde a raposa-de-orelhas-pequenas tem sido encontrada e tentará capturar o animal.
Curioso com o aparecimento do Atelocynus microtis, o proprietário da fazenda conta que fez várias pesquisas sobre o animal e, segundo as informações colhidas por Mendes, o animal não é visto desde 2006 na Floresta Nacional do Jamari, próxima a fazenda.
“Eu consegui algumas informações somentes em sites na internet. Posso considerar até que o registro da imagem que consegui fazer é raríssimo”, afirma Mendes.
Fonte: G1
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