Novo estudo afirma que impacto do asteroide Chicxulub, que deixou uma
imensa cratera no México, e a extinção dos dinossauros não voadores
teria ocorrido há 66 milhões de anos, em um espaço de apenas 33 mil
anos.
A pesquisa de cientistas da Universidade da Califórnia, em
Berkley, Holanda e Reino Unido será publicada na edição de sexta-feira
(8) da Science.
As datas são tão próximos, dizem os pesquisadores, que o cometa ou
asteroide se não é totalmente responsável pela extinção global, pelo
menos deu o golpe mortal para os dinossauros.
"O impacto foi claramente a gota d'água que levou a Terra a mudar",
disse Paul Renne, diretor da Berkeley Geochronology Center.
"Nós
mostramos que esses eventos são sincronizados, o impacto claramente
desempenhou um papel importante na extinção, mas, provavelmente, não foi
apenas o impacto."
Ainda sem provas concretas sobre como os dinossauros desapareceram, uma
das teorias mais aceitas é a de que o impacto de um cometa ou asteroide
teria sido a causa.
Com a nova descoberta, através da análise
radiométrica de alta precisão, cientistas americanos puderem identificar
que os dois eventos ocorreram em um intervalo de 33 mil anos, e não
mais de 300 mil anos como se pensava antigamente. O impacto foi há
precisos 66.038.000 anos.
Pesquisas indicam que ondas frias durante o período Cretáceo começou a
estressar o ecossistema da Terra, que era bem adaptado ao clima quente, e
que o impacto do asteroide foi decisivo para acabar com este
ecossistema.
Uma das causas da variabilidade climática poderia ter sido uma série
contínua de erupções vulcânicas na Índia. Renne planeja re-datar essas
rochas vulcânicas para obter uma medida mais precisa de sua duração e
início em relação à extinção dos dinossauros.
Fonte: UOL
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