O universo é cheio de mistérios que desafiam o nosso conhecimento
atual. Em “Além da Ciência”, o Epoch Times coleciona histórias sobre
fenômenos estranhos que estimulam a imaginação e abrem o anteriormente
inimaginável para novas possibilidades. Se é verdadeiro ou não, quem
decide é você.
Shen Kuo foi um renomado astrônomo, matemático, geólogo, zoólogo,
diplomata, engenheiro, inventor, músico, ministro das Finanças, e muito
mais.
Ele viveu durante a Dinastia Song (960-1127) na China. Entre seus
escritos, que abrangem vários temas e áreas, há uma passagem que
detalha, ao que tudo indica, ser um avistamento de objeto voador não
identificado (OVNI).
Foi o professor Zhang Longqiao, do departamento de língua chinesa
antiga do Colégio de Professores de Pequim, quem, na década de 1970,
descobriu e traduziu essa passagem de um dos livros de Shen Kuo, cujo
título é “Mengxi Bitan”, e pela qual Shen descreve um OVNI chamando-o de
pérola por falta de uma palavra específica para descrever um OVNI à
época.
“O Professor Zhang pensou que essa passagem do livro de Shen era uma
grande evidência de que uma nave de outro planeta foi avistada em algum
lugar perto de Yangzhou, na China antiga”, disse Paul Dong, que é um
escritor cujos artigos têm aparecido em algumas das publicações mais
populares da China, o que inclui o jornal estatal “Diário do Povo”.
Dong
tornou-se editor-chefe do The Journal of UFO Research e trabalhou em
cooperação com muitos ufólogos numa época em que na China falava-se
muito sobre UFOS (final da década de 1970, início dos anos 80).
Dong inseriu em seu livro “Os Maiores Mistérios da China” essa passagem do livro Mengxi Bitan de Shen. O texto diz:
“Nos anos de Imperador Jiayou (1056-1064), um desconhecido objeto
brilhante como uma pérola fez várias aparições sobre a próspera cidade
de Yangzhou, na província de Jiangsu, especialmente de noite. O objeto
foi visto pela primeira vez sobre um lago da cidade de Tienzhang, no
leste de Anhui e, pouco depois, o sobre o lago Pishe, que fica a
noroeste da cidade de Gaoyou, em Jiangsu. Posteriormente, foi visto
várias vezes perto do Lago Xingkai pelos habitantes locais”.
“Uma noite, um homem que vive à beira do lago avistou uma pérola
brilhante bem perto de onde ele estava. O objeto abriu uma porta de onde
saiu uma inundação de luz intensa como os fortes raios do Sol, em
seguida, sua casca mais exterior se abriu. Parecia ser do tamanho de uma
cama; parecia que nele havia uma grande pérola do tamanho de um punho e
que emitia uma forte luz de cor branca prateada. Essa intensa luz
branco-prateada era forte demais de os olhos humanos suportar; ela criou
sombras em todas as árvores num raio de 16 quilômetros”.
“O espetáculo era como o sol nascente, iluminando o céu distante e as
madeiras em tom crepuscular. Então, de repente, o objeto subiu a uma
velocidade tremenda e depois desceu sobre o lago como o pôr do sol”.
“Yibo, um poeta de Gaoyou foi uma frequente testemunha ocular dessa ‘pérola que parecia ser uma lua’.
“Como a pérola frequentemente fazia aparições na cidade de Fanliang,
em Yangzhou, os habitantes locais, que a viam com frequência,
construíram um local de observação e chamaram-no de ‘Pavilhão da
Pérola’. Pessoas curiosas frequentemente vinham de barco de longe na
esperança de poder ver a pérola imprevisível”.
A história é tão clara e simples que é improvável que seja fruto de
alucinações, visões religiosas ou outras coisas do tipo, disse o
professor Zhang.
Zhang também observou que nenhuma criatura
bioluminescente, como vaga-lumes, seria grande o suficiente para ser
descrita como “do tamanho de uma cama e tão brilhante a ponto de não
poder ser vista a olho nu”.
No mesmo livro, Shen Kuo descreve outras observações científicas que
atualmente vemos que são corretas.
Por exemplo, ele forneceu a primeira
descrição do funcionamento de uma bússola magnética, identificou e
analisou fósseis, argumentou contra a teoria de que as marés estão
ligadas ao sol e identificou sua correlação com os ciclos da lua, e ele
teorizou que o Sol e a Lua são esféricos, em vez de plana como se
pensava à época.
Fonte: Epoch Times
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