segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Hominídeos pelo mundo 1ª parte



Para alguns pesquisadores, o estudo de criaturas tais como os homens selvagens enquadra-se numa ramificação autêntica da ciência chamada criptozoologia. A criptozoologia, termo cunhado pelo zoólogo francês Bernard Heuvelmans, refere-se à investigação científica de espécies cuja existência tenha sido registrada mas não inteiramente documentada.


A palavra grega kryptos significa "oculto", de modo que criptozoologia quer dizer, literalmente, "o estudo de animais ocultos". Existe uma Sociedade Internacional de Criptozoologia, cujo conselho diretor inclui biólogos, zoólogos e paleontólogos profissionais de universidades e museus do mundo todo.

O objetivo da sociedade, conforme afirma seu jornal Cryptozoology, é "a investigação, análise, publicação e debate de todos os assuntos relacionados a animais de forma ou tamanho inesperados, ou de ocorrência inesperada no tempo ou no espaço".


Um típico número do Cryptozoology costuma conter um ou maisartigos, escritos por cientistas, sobre o tema homens selvagens. É mesmo possível que pudesse existir uma espécie desconhecidade hominídeo neste planeta? Muitos terão muita dificuldade em acreditar nisto por duas razões. Supõem que cada centímetro da Terra já foi inteiramente explorado. E também supõem que os cientistas possuem um inventário completo das espécies animais vivas no planeta. Ambas as suposições estão incorretas.


Em primeiro lugar, mesmo em países como os Estados Unidos, ainda restam vastas áreas despovoadas e pouco trafegadas. Em especial, o noroeste dos Estados Unidos ainda tem amplas regiões de terreno densamente arborizado e montanhoso que, embora mapeadas por via aérea, são raramente penetradas por humanos por via terrestre.


Em segundo lugar, um número surpreendente de novas espécies de animais continua sendo encontrado a cada ano - cerca de cinco mil, segundo uma estimativa conservadora. Como seria de suspeitar, a grande maioria delas, cerca de quatro mil, são insetos. Todavia, em 1983, Heuvelmans observou: "Bastante recentemente, na metade da década de 1970, eram descobertas, a cada ano, por volta de 112 novas espécies de peixes, dezoito novas espécies de répteis, dez novas espécies de anfíbios, o mesmo número de mamíferos e três ou quatro novas espécies de aves".



Homens selvagens europeus



Relatórios de homens selvagens remontam a um passado remoto. Muitos objetos de arte dos gregos, romanos, cartagenos e etruscos trazem imagens de criaturas semi-humanas. No Museu da Pré história, em Roma, por exemplo, há uma tigela etrusca de prata sobre a qual se pode ver, entre caçadores humanos montados em cavalos, a figura de uma grande criatura simiesca. Durante a Idade Média, a arte e a arquitetura européias continuaram a retratar homens selvagens. Uma página do Queen Mary's Psalter, composto no século XIV, mostra uma mulher selvagem peluda, retratada de forma muito realista, sendo atacada por uma matilha de cães.


O noroeste da América do Norte


Durante séculos, os índios do noroeste norte-americano e do oeste canadense têm acreditado na realidade dos homens selvagens, conhecidos por diversos nomes, tais como Sasquatch. Em 1792, o botânico naturalista espanhol José Mariano Mozino, descrevendo os índios de Nootka Sound na ilha Vancouver, Canadá, declarou: "Não sei o que dizer sobre Matlox, habitante do distrito montanhoso, de quem todos têm um pavor inacreditável. Imaginam que seu corpo seja monstruosíssimo, todo coberto por duras cerdas negras; uma cabeça parecida com a de um humano, mas com dentes caninos
muito maiores, mais afiados e mais fortes que os do urso; braços compridíssimos, e dedos das mãos e dos pés armados com garras curvas e longas".

O presidente norte-americano Theodore Roosevelt incluiu um intrigante caso de homem selvagem em seu livro de 1906, The wilderness hunter. O incidente ocorreu nas montanhas Bitterroot, entre Idaho e Montana. Ainda hoje contam-se casos de homens selvagens dessa região. Segundo Roosevelt, entre o começo e a metade do século XIX, um caçador de peles chamado Bauman e seu parceiro exploravam um ermo especialmente selvagem e solitário. Uma criatura desconhecida saqueou o acampamento deles diversas vezes - à noite, quando eles não podiam ver o grande animal com nitidez, e de dia, quando eles estavam ausentes.


Certo dia, Bauman encontrou seu parceiro morto no acampamento, aparentemente trucidado pela criatura, que deixou pegadas bem humanóides. E, ao contrário do urso, que normalmente anda sobre quatro patas, essa criatura andava sobre duas pernas.


Considerada por si só, a história de Bauman não é muito impressionante como prova da existência de homens selvagens na América do Norte, porém, ao ser analisada com relatórios mais substanciais, adquire uma importância maior. Em 4 de julho de 1884, o Colonist, jornal publicado em Victoria, British Columbia, trazia uma história sobre uma criatura estranha capturada perto da cidade de Yale.


O Colonist noticiou: '''Jacko', conforme a criatura foi chamada por seus capturadores, é algo parecido com um gorila, com cerca de 1,40 metro de altura e pesando 60 quilos. Tem cabelo forte, negro e comprido, e se assemelha a um ser humano com uma única exceção: seu corpo inteiro, exceto suas mãos (ou patas) e pés, é coberto com pelo lustroso com cerca de 2,5 centímetros de comprimento. Seu antebraço é muito mais comprido que o antebraço de um homem, e ele é dotado de força extraordinária" .


Parece claro que a criatura não era um gorila - pesava muito pouco para sê-Io. Alguns poderiam supor que Jacko era um chimpanzé. Porém, essa idéia foi aparentemente considerada e rejeitada por
pessoas que chegaram a conhecê-Io.


Em 1961, o zoólogo Ivan Sanderson mencionou "um comentário feito em outro jornal logo após a história original ter sido publicada, e que perguntava [...] como poderia alguém sugerir que aquele 'Jacko' pudesse ter sido um chimpanzé que escapara de um circo". Da mesma região surgiram outros relatos sobre criaturas como Jacko.


Por exemplo: Alexander Caulfield Anderson, um fiscal da Hudson Bay Company, registrou que certas criaturas humanóides peludas haviam, em diversas ocasiões, atirado pedras em seu grupo enquanto eles fiscalizavam uma rota de comércio em 1864.


Em 1901, Mike King, um famoso lenhador, trabalhava numa região isolada da parte setentrional da ilha Vancouver. Ao atingir uma serrania, King avistou uma grande criatura humanóide coberta com
pele marrom-avermeIhada. A margem de um riacho, a criatura lavava algumas raízes e as dispunha em duas pilhas ordenadas a seu lado. Depois, a criatura foi embora, correndo como um ser humano. As pegadas observadas por King eram nitidamente humanas, com exceção dos "dedos dos pés fenomenalmente compridos e separados".


Em 1941, diversos membros da família Chapman encontraram um homem selvagem em Ruby Creek, British Columbia. Numa ensolarada tarde de verão, o filho mais velho da senhora Chapman alertou-a para a presença de um animal grande oriundo do bosque próximo à casa deles. A princípio, ela achou que se tratava de um grande urso. Mas depois, para seu completo horror, ela viu que era um homem gigantesco com o corpo todo coberto de pêlo marrom amarelado.


O pêlo tinha cerca de 10 centímetros de comprimento. A criatura encaminhou-se diretamente para a casa, e a senhora Chapman arrebanhou seus três filhos e fugiu rio abaixo até a aldeia. Em outubro de 1955, o sr. William Roe, que passara grande parte de sua vida caçando animais selvagens e observando seus hábitos, encontrou um homem selvagem. O incidente ocorreu perto de uma cidadezinha chamada Tete Jaune Cache, British Columbia.


Certo dia, disse Roe numa declaração juramentada, ele escalou a montanha Mica até uma antiga mina abandonada e viu, a uma distância de cerca de 75 metros, o que ele a princípio achou que fosse um urso.


Quando a criatura saiu para uma clareira, Roe deu-se conta de que se tratava de algo diferente: "Minha primeira impressão foi de que se tratava de um homem enorme, com cerca de 2 metros de altura, com quase 1 metro de largura e provavelmente pesando algo em torno de 140 quilos. Estava coberto, da cabeça aos pés, com pêlo marrom-escuro de ponta prateada. Porém, ao se aproximar de mim, vi, por seus seios, que se tratava de uma fêmea".



Em 1967, na região de Bluff Creek, norte da Califórnia, Roger Patterson e Bob Gimlin conseguiram fazer um filme em cores de uma fêmea de Sasquatch. Eles também fizeram moldes das pegadas dela, que tinham 36 centímetros de comprimento. Diversas têm sido as opiniões expressas sobre o filme. Ao passo que certas autoridades dizem ser o filme uma farsa completa, outras dizem achar que ele proporciona uma ótima prova a favor da realidade do Sasquatch.


Também não faltaram opiniões mistas. O dr. D. W. Grieve, anatomista especializado em caminhada humana, estudou o filme e disse o seguinte: "Minhas impressões subjetivas têm oscilado entre a total aceitação do Sasquatch em virtude do fato de que seria difícil o filme ser uma farsa, e a rejeição irracional com base numa resposta emocional à possibilidade de que o Sasquatch realmente existe".


A antropóloga Myra Shackley, da Universidade de Leicester,observou que o ponto de vista da maioria parece ser "que o filmepoderia ser uma farsa, mas, se o fosse, seria uma farsa incrivelmente engenhosa". Mas essa explicação poderia ser usada para descartar quase que qualquer espécie de prova científica já apresentada.


Tudo que se precisa fazer é expor um embusteirosuficientemente habilidoso. Portanto, a hipótese da farsa só deveriaser aplicada quando houvesse provas concretas, como no caso de Piltdown, por exemplo. Idealmente, deve-se ter a capacidade de desmascarar o embusteiro. Além do mais, mesmo um caso demonstrado de embuste não pode ser usado para descartar categorias inteiras de provas semelhantes.


Quanto às pegadas do Sasquatch, testemunhas independentes têm examinado e registrado centenas delas e, destas, mais de cem foram preservadas em fotografias e moldes. Contudo, segundo alegam os críticos, todas essas pegadas foram forjadas. Não resta dúvidas de que algumas foram forjadas, e esse é um fato que até os mais leais defensores do Sasquatch prontamente admitirão. Mas será que cada uma delas é realmente uma farsa?


Em 1973, John R. Napier, respeitado anatomista britânico, declarou que, se todas as impressões são farsas, "então devemos estar dispostos a aceitar a existência de uma conspiração de ramificações mafiosas com representação em praticamente todas as principais cidades, de San Francisco a Vancouver".


Segundo declarou Napier, ele considerou "biologicamente convincentes" as impressões que ele próprio estudou. Napier escreveu: "As provas por mim examinadas persuadiram-me de que algumas das pegadas são reais, e que têm forma semelhante à humana [...] Estou convencido de que o Sasquatch existe". Grover S. Krantz, antropólogo da Universidade Estadual de Washington, a princípio manteve-se cético quanto aos relatos sobre o Sasquatch. A fim de determinar se a criatura realmente existia ou não, Krantz estudou a fundo algumas pegadas encontradas em 1970 na parte nordeste do Estado de Washington.


Ao reconstituir a estrutura esqueletal do pé da pegada, ele observou que o tornozelo estava posicionado um pouco mais para a frente do que num pé humano. Levando em consideração a altura e o peso registrados de um Sasquatch adulto, Krantz, com base em seu conhecimento de antropologia física, calculou exatamente quanto para a frente tinha de estar posicionado o tornozelo. Voltando às impressões, ele descobriu que a posição do tornozelo correspondia exatamente aos seus cálculos teóricos.


"Foi então que concluí que a coisa era real", disse Krantz. "Um embusteiro não teria como saber a que distância posicionar aquele tornozelo. Se demorei um par de meses para chegar àquele resultado com os moldes que tinha, imagine quão mais esperto um embusteiro teria que ter sido".


Krantz e John Green, perito em homens selvagens, escreveram longos relatórios sobre as provas norte-americanas de pegadas. No geral, as pegadas têm de 36 a 46 centímetros de comprimento e de
13 a 23 centímetros de largura, proporcionando uma superfície, grosso modo, três a quatro vezes maior que de um pé humano médio.


Daí o nome popular Bigfoot (pezão). Segundo calculou Krantz, para fazer típicas impressões de Sasquatch seria necessário um peso total de pelo menos 315 quilos. Desse modo, um homem de 90 quilos teria de estar carregando pelo menos 225 quilos para fazer uma boa impressão. Mas isso é apenas o começo. Existem registros de séries de impressões estendendo-se de 750 metros até diversos quilômetros, em regiões desertas e bem afastadas das estradas mais próximas.


O comprimento da passada de um Sasquatch varia de 1,2 a 1,8 metro (o comprimento da passada de um homem médio é de cerca de 90 centímetros). Tente caminhar 2 quilômetros com pelo menos 225 quilos nas costas e dando passadas de 1,5 metro de comprimento. "Chegaram a sugerir", declarou Napier, "que foi construída uma máquina de fazer pegadas, uma espécie de selo mecânico, porém, um aparato capaz de produzir um impacto de aproximadamente 360 quilos por meio metro quadrado e que possa ser operado por um homem por sobre terrenos irregulares e montanhosos esgota a credulidade de qualquer pessoa".


Algumas das séries registradas de passadas estavam em neve fresca, capacitando os observadores a constatar que nenhuma outra marca foi feita por alguma máquina em movimento paralelo ao das pegadas. Em certos casos, a distância entre os dedos dos pés variava de uma impressão para a seguinte em um só conjunto de impressões. Isso quer dizer que, afora todos os demais problemas que um embusteiro tivesse de enfrentar, ele também teria tido de incorporar peças móveis em seus pés artificiais.


Em 10 de junho de 1982, Paul Freeman, patrulheiro da Guarda Florestal Americana, seguindo a trilha de alces no distrito WalIa WalIa, do Estado de Washington, observou um bípede peludo com cerca de 2,5 metros de altura, parado a cerca de 60 metros dele.


Após 30 segundos, o grande animal foi embora. Krantz estudou moldes das pegadas da criatura e encontrou sulcos dérmicos, poros de suor e outras características nos devidos lugares para os pés de grandes primatas. Detalhadas impressões cutâneas nas paredes laterais das impressões indicavam a presença de um flexível músculo amortecedor na sola do pé. Em face de tantas e tão boas provas, por que quase todos os antropólogos e zoólogos permanecem silenciosos quanto ao Sasquatch? Krantz observou: "Eles temem por suas reputações e seus empregos".


De forma semelhante, Napier observou: "Um dos problemas, talvez o maior de todos, ao investigar os casos de Sasquatch, é o ar de suspeita com que são tratadas por vizinhos e patrões as pessoas que alegam ter visto um Sasquatch. Admitir semelhante experiência é, em certas áreas, arriscar a reputação pessoal, o status social e a credibilidade profissional".


Em especial, ele mencionou "o caso de um competentíssimo geólogo de uma empresa de petróleo que contou sua história, mas insistiu para que seu nome não fosse publicado por medo de ser demitido". A esse respeito, Roderick Sprague, antropólogo da Universidade de Idaho, disse sobre Krantz: "A disposição de Krantz de investigar abertamente o desconhecido custou-lhe o respeito de muitos colegas, bem como sua oportuna promoção acadêmica".



A maioria dos relatórios sobre Sasquatch provêm do noroeste dos Estados Unidos e de British Columbia. "Somos obrigados a concluir", disse Napier, "que uma forma de vida humanóide de proporções gigantescas vive no momento atual nas áreas selvagens do noroeste norte-americano e de Uritish Columbia".


Existem, também, vários relatos das zonas orientais dos Estados Unidos e do Canadá. "O fato de semelhante criatura estar viva em nosso meio, sem ser reconhecida nem classificada, é um golpe profundo na credibilidade da antropologia moderna", concluiu Napier. Poder-se-ia, também, dizer que é um golpe na credibilidade da biologia, da zoologia e da ciência em geral.




Américas Central e do Sul




Das florestas tropicais do sul do México, temos relatos de seres chamados Sisimite. Wendell Skousen, um geólogo, disse que o povo de Cubulco, em Baja Verapaz, contava o seguinte: "Nas montanhas vivem homens selvagens muito grandes, completamente cobertos de pele peluda, marrom, espessa e curta, sem pescoço, com olhos pequenos, braços compridos e mãos enormes. As pegadas deles são duas vezes o comprimento das de um homem". Segundo contaram diversas pessoas, elas haviam sido perseguidas montanha abaixo pelo Sisimite.


Skousen achou que a criatura poderia ser um urso. Contudo, ao indagar dos nativos com todo cuidado, ele concluiu que não era. Criaturas semelhantes são registradas na Guatemala, onde, dizem, elas raptam mulheres e crianças. Pessoas de Belize (antiga Honduras britânica) falam de criaturas semi-humanas chamadas Dwendis, que habitam as selvas na parte meridional do país. O nome Dwendi vem do termo espanhol Duende (como em português).


Ivan Sanderson, que realizou pesquisas em Belize, escreveu em 1961: "Dúzias de pessoas contaram-me tê-Ias visto, e essas pessoas eram, na sua maioria, homens idôneos que haviam trabalhado para organizações conhecidas como o Departamento de Administração Florestal e que tinham, em diversos casos, formação acadêmica ou treinamento na Europa ou nos Estados Unidos.


Um deles, um administrador florestal júnior nascido na região, descreveu com muitos detalhes duas dessas pequenas criaturas que ele havia reparado de repente olhando tranqüilamente para ele em diversas ocasiões à beira da reserva florestal, perto do pé das montanhas Maya [...] Essas criaturinhas foram descritas como tendo entre 1 metro e 1,35 metro, medidas bem proporcionais mas ombros muito pesados e braços um tanto compridos, cobertas de espesso, rente e farto pêlo marrom, parecido com o de um cão de pêlo curto; tinham bochechas amareladas bem quadradas, mas o cabelo da cabeça não era mais comprido que o pêlo do corpo, exceto o da parte traseira do pescoço e o da metade das costas".


Os Dwendis parecem representar uma espécie diferente da do grande Sasquatch do noroeste pacífico norte-americano. Da região das Guianas da América do Sul vêm relatos de homens selvagens chamados Didis. Antigos exploradores ouviram relatos sobre eles da parte dos índios, que diziam terem eles cerca de 1,5 metro de altura, além de caminharem eretos e serem cobertos por espesso pêlo negro.


Em 1931, Nelloc Beccari, antropólogo da Itália, ouviu um relato sobre o Didi da parte do sr. Haines, o magistrado residente na Guiana britânica. Heuvelmans apresentou o seguinte resumo do que Haines relatou a Beccari: "Em 1910, ele atravessava a floresta ao longo do Konawaruk, um afluente que deságua no Essequibo logo acima do encontro deste com o Potaro, quando de repente deparou com duas criaturas estranhas, que se levantaram sobre seus pés traseiros ao avistarem-no. Elas tinham características humanas, mas estavam inteiramente cobertas de pêlo marrom-avermelhado [...] As duas criaturas se afastaram lentamente e desapareceram floresta adentro".


Após fazer muitos relatos semelhantes em seu livro sobre os homens selvagens, Sanderson afirmou: "O fato ímpar e mais significativo sobre esses relatórios da Guiana é que, nem uma só vez, alguma pessoa da região - ou alguma pessoa relatando o que diz uma pessoa da região - indicou que essas criaturas são apenas 'macacos'.


Em todos os casos, foi especificado que elas não têm cauda, andam eretas e têm atributos humanos". Das encostas orientais dos Andes, no Equador, vêm relatos do Shiru, uma pequena criatura do tipo hominídeo com o corpo peludo, com cerca de 1,2 a 1,5 metro de altura. No Brasil, o povo fala do grande e simiesco Mapinguary, que deixa gigantescas pegadas humanóides por onde passa e, segundo dizem, mata o gado.







Fonte: A História Secreta da Raça Humana

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