Arqueólogos chineses descobriram ruínas do século XV em escavações na
Cidade Proibida de Pequim, residência de imperadores durante séculos,
que poderiam corresponder à construção original do complexo, informou
na segunda-feira a imprensa local.
Ao renovar as conduções de água e eletricidade, foram desenterrados os
alicerces de tijolo que, segundo os pesquisadores, datam dos primeiros
anos da dinastia Ming (1368-1644) e poderiam corresponder a uma primeira
versão do palácio que se considerava perdida.
Embora a Cidade Proibida, uma das principais atrações turísticas da
capital chinesa que a cada ano recebe milhões de visitantes, tenha sido
erguida pela primeira vez entre 1406 e 1420, foi destruída depois e
reconstruída em várias ocasiões.
Junto aos alicerces do palácio, com até 20 camadas de tijolo, também
foram descobertos buracos e plataformas de madeira que poderiam ter sido
utilizados para a construção do edifício.
Assim, os tijolos agora achados, que se encontravam a 2,8 metros de
profundidade, desmentiriam a crença de que as primeiras construções da
Cidade Proibida tinham sido realizadas com materiais de má qualidade.
No mês passado, uma equipe de arqueólogos que trabalha há dois anos no
complexo que acolheu os imperadores das dinastias Ming e Qing
(1644-1911) acharam destroços de um palácio anterior no mesmo lugar
pertencentes à época mongol (XIII-XIV).
Fonte: Terra
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